Matrículas em cursos superiores à distância crescem 17,6%
Publicado na quinta-feira (20) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Censo Escolar da Educação mostra como a tecnologia está cada vez mais inserida na ensino superior brasileira.
No ano passado, as matrículas de estudantes no ensino à distância (EaD) chegaram a 1,8 milhão. A marca equivale a um crescimento de 17,6% entre 2007 e 2017. Quanto aos docentes dessa modalidade, 88,3% são mestres ou doutores.
Graduação
Hoje são 1,7 milhão de alunos matriculados na modalidade EaD nos cursos de graduação, o que representa 21,2% de todas as matrículas.
Licenciatura
Nos cursos de licenciatura, destinados a quem deseja seguir a carreira de professor, 20% dos matriculados em instituições públicas optaram pela modalidade EaD. Nas faculdades privadas, a proporção é de 65%. Ao todo, 1,5 milhão de estudantes cursam graduações de licenciatura, beneficiando principalmente a educação básica no País, que pode ser reabastecida de futuros profissionais.
Ensino tecnológico
O documento ainda revelou melhora em outros setores da educacionais impulsionados pela rede EaD, como o caso do ensino tecnológico. O segmento se recuperou após dois anos de baixa: as matrículas cresceram 5,6% em 2017. Na comparação dos últimos 10 anos, o salto foi de 140%. De acordo com o MEC, mais da metade dos estudantes frequenta as aulas no ambiente virtual.
Cenário brasileiro
Além das informações sobre o EaD, o Censo também forneceu dados sobre outros aspectos da educação superior, que somou 10,7 milhões vagas ofertadas, das quais 90% foram preenchidas.
Entre 2007 e 2017, a rede particular teve a maior expansão na quantidade de novos alunos: 7,3%. No total, as instituições de ensino superior privadas detém mais de 75% dos estudantes matriculados no ensino superior. Presente em 838 cidades, a rede pública duplicou de tamanho no mesmo período.
No lado da docência os resultados também foram positivos. Entre os professores, houve um aumento de 81% na quantidade de profissionais em escolas de tempo integral. Outro fator que aponta impulso à rede é o crescimento no número de docentes com título de mestrado e doutorado, que representam 61% dos contratados.
Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Educação