A limpeza correta dos locais compartilhados onde há circulação de animais domésticos
Cada vez mais as pessoas estão adotando animais de estimação. Segundo dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há mais de 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos domésticos no Brasil. A prática é benéfica, pois proporciona benfeitorias terapêuticas para a saúde dos donos, podendo aliviar a solidão, o estresse e promover a interação social. Porém, dividir a casa e os espaços com o “amigo bicho” exige cuidados com eles – que se tornam praticamente parte da família – e com todos os humanos que convivem direta ou indiretamente com o animal.
Nos condomínios horizontais ou verticais, há ainda maior necessidade de cuidados. Uma delas é cumprir as regras estabelecidas nos estatutos, como evitar que os animais façam muito barulho, destruam móveis dos locais comuns, invadam o espaço privado de outros moradores e incomodem ou ataquem pessoas. Afinal, a maioria das pessoas respeita quem tem animais, porém nem todos gostam ou querem ser chateados por eles.
Uma das maiores polêmicas é a limpeza, já que muitos desses bichos de estimação não foram educados para defecar no local correto e fazem suas necessidades em qualquer lugar. Mas, além dos donos terem que retirar as fezes dos locais – por onde os cachorros passaram – para não terem que pagar multa, o condomínio precisa dar uma especial atenção na limpeza, para que isso não se torne um risco à saúde dos condôminos ou visitantes.
Além de causar incômodo por causa do cheiro desagradável, as fezes deixadas nos locais compartilhados nos condomínios – como parques, jardins, ruas, calçadas, estacionamentos, salões sociais, elevadores e corredores – podem transmitir doenças. Os especialistas alertam que os dejetos são eliminados com ovos de parasitas, que podem provocar doenças como o bicho geográfico, lombrigas, entre outros males. Com isso, os homens e até mesmo o próprio animal correm riscos com a saúde. As crianças correm ainda mais, pois nem sempre têm noção de higiene e pegam em areia, grama e qualquer coisa ou lugar.
Além da consciência dos donos dos animais, as equipes de higienização dos condomínios precisam estar atentas para eliminarem qualquer tipo de resquício de contaminação. Para isso, a higiene deve ser redobrada para que a limpeza possa reduzir ao máximo a incidência de doenças, já que elimina contágios com ações adequadas, como lavagem e produtos higienizadores apropriados.
Para locais de grande circulação, como nos condomínios, é recomendável a contratação de serviços profissionais, em que as pessoas encarregadas da limpeza tenham conhecimento sobre a melhor forma de higienização geral – incluindo resquícios de fezes de animais – e qual frequência ideal para o serviço. Para isso, o mais indicado é a contratação de empresas especializadas, que trabalham com a terceirização do serviço e oferecem serviços de limpeza para pequenos, médios e grandes condomínios, tanto residenciais como comerciais. Empresas confiáveis possuem funcionários treinados especificamente para este tipo de trabalho, como os auxiliares de limpeza e auxiliares de serviços gerais. Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teóricas e práticas sobre atendimento a clientes, postura profissional, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem técnicas de higienização de ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem encarregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvendo de acordo com as instruções.
O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomínio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos quanto das áreas sociais, para que o local esteja limpo e bem apresentável.
Artigo de:
Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização www.gsterceirizacao.com.br
Jornalista Responsável: Euracy Campos – Estilo Press