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Facebook e Instagram passam a sinalizar notícias falsas em posts e stories

Redação22 de outubro de 20194min0
fakeNewsQarning2019
Novidade integra extenso pacote de medidas lançado nessa segunda (21), que inclui selo indicativo para 'jornais sob controle do estado', além da divulgação dos gastos com publicidade virtual de candidatos às eleições

Mark Zuckerberg parece cada vez mais empenhado no combate à propagação de notícias falsas. O proprietário do Facebook e do Instagram anunciou nessa segunda-feira (21) que fotos e vídeos com informações inverídicas publicados nas duas redes serão marcados com a etiqueta de “fake news”. O rótulo virá acompanhado de links de agências de checagem, que explicarão por que o material não merece crédito. O comunicado foi divulgado blog oficial do Facebook.

O Instagram ganhou ainda um recurso semelhante ao já utilizado no Facebook para conter a distribuição de dados falsos. Sempre que o usuário tentar compartilhar esse tipo de material, vai se deparar com um pop-up alertando para o fato de que a autenticidade do post é duvidosa.

Paralelamente às indicações mais claras de conteúdo enganoso, a equipe de Zuckerberg também vai restringir a distribuição desses posts, para evitar que eles viralizem. “Em muitos países, incluindo os EUA, se tivermos sinais de que um conteúdo é falso, vamos reduzir temporariamente sua distribuição enquanto a verificação por uma agência de checagem de fatos parceira é feita”, diz o texto do comunicado.

Páginas e perfis de veículos de imprensa também estão na mira do novo pacote de medidas. A partir de novembro, jornais “total ou parcialmente sob o controle editorial de governos” serão rotulados como “mídia controlada pelo Estado”.

Eleições seguras

A pouco mais de um ano das eleições presidenciais dos Estados Unidos – marcadas para 3 novembro de 2020 – o Facebook lançou uma extensa lista de diretrizes voltadas à propagação segura de informações durante processos eleitorais. Entre elas, está o Facebook Protect, criado para proteger com mais eficácia as contas de candidatos nas eleições de invasões e ataques de hackers.

Outra ferramenta, ainda restrita às eleições americanas, permitirá que os usuários acompanhem os gastos dos candidatos com a promoção de posts no Facebook de maneira detalhada. Entre os dados disponibilizados à consulta pública estão gastos estaduais e regionais, além de pesquisa por dados de publicidade. Anúncios que desestimulem a participação no pleito estão proibidos.

As novidades vêm na esteira da publicação do segundo relatório do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, há menos de quinze dias. O documento, que traz os resultados de uma investigação sobre a interferência das redes sociais nas eleições de 2016, classifica o Instagram como ferramenta mais efetiva usada nas campanhas virtuais.

As mudanças soam ainda como uma resposta à insatisfação da comunidade virtual com recebe decisão de Zuckerberg de não submeter propagandas políticas às agências de checagem de fatos.

Fonte: EM.com.br

Redação


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