Três pessoas são presas no Sul de Minas em operação contra venda de suplementos falsificados
A Polícia Federal prendeu mais três pessoas em uma nova fase da Operação Ergo Gennan, que combate a venda de suplementos alimentares falsificados no Sul de Minas.
A segunda fase da operação surgiu após o cumprimento de mandados na primeira fase, na última terça-feira (17). Na data, foi identificado o local onde o suplemento era produzido, uma fábrica ilegal em Alfenas (MG).
Os alvos são pessoas ligadas a essa fábrica. Dois dos detidos são suspeitos de fabricar os suplementos alimentares falsificados e o outro de comercializar esses produtos em Varginha.
Na fábrica era produzido o material que imitava uma marca americana. Segundo a Polícia Federal, a organização tinha um lucro aproximado de R$ 1 milhão por ano com a venda de produtos ilegais.
“Eles responderão pelo crime de falsificação de suplemento alimentar, que é um tipo penal específico, associação criminosa e crime contra a propriedade de marca, que no caso do suplemento americano, foi copiado com a marca idêntica existente no mercado”, afirmou o delegado João Carlos Girotto.
De acordo com o delegado, essa semana foram apreendidos R$ 50 mil em mercadorias que continuam sendo periciadas. No local, havia rótulos, ingredientes e embalagens.
Os envolvidos devem responder por crimes como falsificação de substância alimentícia e delito contra as marcas. Os presos foram levados para a delegacia da Polícia Federal em Varginha (MG).
“Nós iremos alcançar agora eventuais partícipes, que forneciam meios para a consecução desse crime. A investigação agora mira essas pessoas que estão ligadas ao grupo principal”, completou o delegado.
Produtos falsificados
A primeira fase da Operação “Ergo Gennan” cumpriu 33 mandados judiciais, que incluem prisão, busca e apreensão e afastamento de sigilos bancários e fiscal. Os alvos estavam em Varginha, Pouso Alegre, Lavras, Poços de Caldas, Alfenas, todas em Minas Gerais, e em São João da Boa Vista (SP).
As investigações começaram há cerca de um ano, com a suspeita da venda de suplementos alimentares falsificados. Nesse período, a Polícia Federal conseguiu identificar a rede de lojas onde eles eram comercializados, além de outros produtos irregulares.
Fonte: portalondasul.com.br