WhatsApp clonado: mais de 3 milhões de vítimas no Brasil em 2020
Os números indicam queda de 18% no número de ataques em comparação com o mesmo período do ano passado devido à divulgação nos meios de comunicação. Mesmo assim, as ocorrências desse tipo ainda estão em um patamar assustador.
Mais de 40 mil links de golpes ativos
A pesquisa revelou que, no momento, há mais de 40 mil links de golpes ativos circulando entre os usuários e que geralmente são compartilhados em redes sociais e aplicativos de mensagens como o próprio WhatsApp. Eles levam a páginas nas quais os usuários têm a promessa de conseguir algum benefício. Após clicar em um link malicioso, a pessoa acaba concedendo a permissão para receber as notificações por push, por onde chegam anúncios que geram lucro aos criminosos, além de mais mensagens com novos golpes.
Vítimas são atraídas com promessas de serviços gratuitos ou notícias sensacionalistas.Fonte: Unsplash/MORAN
A clonagem do WhatsApp também pode ocorrer por meio de uma ligação aleatória, em que o criminoso tenta se passar por um funcionário de alguma empresa com a qual a vítima tem certo tipo de relacionamento. Durante a conversa, há uma tentativa de corrigir algum dado incongruente. É nessa parte que o golpista tenta fazer com que o usuário repasse o código recebido via SMS que permite usar o WhatsApp da pessoa em outro aparelho.
Como se proteger dos golpes
Geralmente, o próprio sistema tem ferramentas que protegem o smartphone contra apps e links maliciosos. De toda forma, é possível usar soluções como o dfndr security como uma camada de proteção extra. Ativar a autenticação em dois fatores também diminui as chances de fraude.
Além disso, nunca clique em links que prometem fornecer serviços gratuitamente se eles forem pagos, muito menos em links com notícias sensacionalistas. Adicionalmente, quando descobrir que uma notícia é falsa, alerte seus amigos e parentes. No site do dfndr também possível checar se um link é confiável.
Fonte: TecMundo