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Minas investiga três casos suspeitos de reinfecção pela COVID-19

Redação8 de setembro de 20204min0
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Pacientes de Belo Horizonte, Contagem e Varginha estão em acompanhamento e com exames sob avaliação

Um dia após publicar uma nota técnica sobre notificação de casos suspeitos de reinfecção pela COVID-19, a Secretaria Estadual de Saúde (SES/MG), por meio do chefe da pasta, Carlos Eduardo Amaral, informou, nesta terça-feira (8), que o estado tem três pacientes em acompanhamento nesta circunstância: um em Belo Horizonte, outro em Contagem e o último em Varginha, no Sul de Minas. Não há pessoas reinfectadas confirmadas.

Para a SES/MG, é considerado caso suspeito de reinfecção quando a pessoa apresenta novo quadro clínico em período acima de 90 dias do primeiro episódio confirmado laboratorialmente. Todos os casos positivos de coronavírus com novo quadro clínico em período igual ou maior a três meses do primeiro diagnóstico devem ser testados e notificados ao estado.

Os profissionais da Saúde também deverão enviar as amostras positivas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), onde será feito o sequenciamento genético para verificar a presença de mutações

“Esses casos ainda estão em acompanhamento e, na verdade, estamos observando, fazendo uma checagem, porque o número de reinfecções hoje, avaliados no mundo, é um número muito pequeno. É muito importante que tenhamos cuidado e que façamos checagem muito bem feita, inclusive, com avaliação dos exames que foram feitos anteriormente com o atual, para que tenhamos uma certeza se é caso, ou não. Até o momento não temos casos confirmados, mas esses casos que foram notificados continuam em acompanhamento”, disse Carlos Eduardo Amaral.

Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o primeiro caso de reinfecção por coronavírus foi confirmado por pesquisadores chineses e se refere a um homem com o segundo caso diagnosticado quatro meses e meio após o primeiro.

O sequenciamento do genoma mostrou que as duas cepas do vírus são diferentes, o que comprova a reinfecção.

Como no Brasil todas amostras coletadas para a testagem do coronavírus são guardadas pelos laboratórios, se houver suspeita de reinfecção é possível comparar os materiais. Isso possibilita que seja feita a investigação que verifica a presença de mutações do vírus.

Diminuição das SRAGs

O secretário estadual de Saúde falou, também, sobre o número de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Nas duas últimas semanas, o número de hospitalizações diminuiu: na semana 33, 3.246 pacientes deram entrada em alguma unidade de saúde por SRAG. Já na semana seguinte, o número caiu para 2.600, chegando a 1.618 na última semana. Carlos Eduardo acredita que a tendência é de queda.

“É de se esperar que daqui para frente tenhamos redução da SRAG, uma vez que a SRAG não é sinônimo da COVID-19. Temos vários outros vírus que circulam no inverno e a medida em que for passando o inverno, e a temperatura for subindo, teremos uma tendência a redução de notificação das SRAGs”, concluiu.

Fonte: Estado de Minas

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