94,7% dos voluntários não tiveram efeitos adversos com CoronaVac
Segundo ele, 94,7% de 50.027 voluntários na China não apresentaram efeito adverso algum após receberem a substância, sendo que efeitos de grau considerado baixo, como dores leves no local da aplicação, fadiga e febre moderada, foram identificados em 5,36% dos participantes.
“Efeitos adversos de baixa gravidade para uma minoria de pessoas são comuns em vacinas amplamente utilizadas. A vacina da gripe, por exemplo, produzida aqui pelo Instituto Butantan, apresenta efeitos pouco nocivos, como dor no local da aplicação, e não mais do que 10% dos que são vacinados apresentam reação dessa natureza”, explicou. “Além de segura, a CoronaVac está se mostrando altamente eficiente. Na China, demostraram que a CoronaVac apresentou 98% de eficiência na imunização das pessoas que foram lá testadas.”
Entretanto, ainda não se sabe qual é seu nível de eficácia real, já que tais informações, de acordo com Doria, serão divulgadas após a inclusão dos dados referentes aos testes de 9 mil profissionais de saúde voluntários que receberam duas doses – quantidade supostamente necessária para proteger o organismo contra o Sars-CoV-2. Parte deles ainda espera pela segunda aplicação, mas o número total deve ser ampliado para 13 mil no país, incluindo grupos de risco, como idosos e crianças.
Governador de São Paulo João Doria divulgou dados em entrevista coletiva.Fonte: Reprodução
Planos e negociações
Ressaltando a necessidade de aguardar a finalização da terceira fase de testes no Brasil, Doria informou, também, a quantidade de doses encomendada: “Até 31 de dezembro, teremos 46 milhões de doses da vacina Coronavac, e, até 28 de fevereiro, 60 milhões de doses desta vacina, o que é suficiente para a imunização de todos os brasileiros de São Paulo.”
Entre os planos, foram apontadas discussões com o Ministério da Saúde quanto à futura distribuição. De qualquer modo, ressalta o governador, não está descartada a execução de um plano alternativo: “O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina.”
“Já fizemos negociações com o Ministério da Saúde para que pudessem comprar mais 40 milhões de doses desta mesma vacina para permitir a vacinação de brasileiros de outros estados e esperamos, também, que, com o sucesso da vacina de Oxford e de outras vacinas, o governo federal possa vacinar a totalidade dos brasileiros no menor tempo possível”, declarou.
Fonte: TecMundo