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Minas alcança segunda maior média de mortes desde o início da pandemia

Redação15 de janeiro de 20217min0
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Foram confirmadas em média 101,9 vítimas diárias ao longo dos últimos sete dias

Minas Gerais registra nesta sexta-feira (15) a segunda pior média de mortes provocadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, de acordo com o Termômetro da Covid do portal O TEMPO (veja o gráfico interativo abaixo). 

Segundo o monitoramento realizado a partir dos dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), foram confirmadas em média 101,9 vítimas diárias da Covid-19 nos últimos sete dias.

Esse número se aproxima bastante do recorde de 102,9 óbitos por dia, registrado durante a “primeira onda” da pandemia, entre 15 e 21 de agosto. Apenas nesta sexta, foram confirmadas 154 novas mortes causadas pela doença em solo mineiro.

Casos

Em relação à média de novos diagnósticos da Covid-19, Minas Gerais segue numa toada de recordes seguidos. Nesta sexta (15), o Estado registra o maior patamar no indicador pelo sétimo dia consecutivo, com uma média de 7.071 casos confirmados por dia.

Esse número já é 124% maior em relação ao pico mais alto observado durante a “primeira onda” em Minas. Na época, a média não havia passado de 3.155 confirmações diárias, entre os dias 7 e 13 de agosto.

Nesta sexta (15), o boletim da SES-MG confirmou mais 9.120 diagnósticos positivos no Estado. Trata-se do terceiro recorde em uma semana, superando o dia anterior, quando 8.694 casos haviam sido acrescentados ao balanço oficial.

SETE RECORDES SEGUIDOS:
Média móvel de sete dias

09/01/2021 – 5.509,4
10/01/2021 – 5.948,4
11/01/2021 – 6.129,0
12/01/2021 – 6.591,6
13/01/2021 – 6.677,9
14/01/2021 – 6.884,1
15/01/2021 – 7.071,0

Boletim

Com os dados informados nesta sexta (15), o Estado chega a um total de 628.966 casos confirmados e 13.182 mortes causadas pela Covid-19 até o momento.

VEJA OS DADOS DA SUA CIDADE OU REGIÃO:

OBS: Para mais interatividade e melhor visualização, recomenda-se o acesso a partir de um computador ou tablet.

 

Entenda o gráfico

O Termômetro da Covid apresenta a evolução da média móvel de novos óbitos e casos confirmados nos últimos sete dias, e tem como parâmetro de comparação os mesmos dados registrados há duas semanas.

Se a média de hoje superar em mais de 15% o valor de duas semanas atrás, então a situação observada é de crescimento acelerado. No outro oposto, uma redução superior a 15% representa desaceleração. Se a variação for de até 15% para mais ou para menos, a média se encontra em um nível de estabilidade.

O uso da média móvel se justifica pela grande oscilação das notificações entre os diferentes dias da semana. Ela fica muito clara quando se observa a queda durante feriados, fins de semana e segundas-feiras, por exemplo. Desta forma, a média mostra tendências mais consistentes do que os dados diários.

Já a janela de duas semanas para comparação se explica pelo tempo médio de ação do vírus e de demora no processamento de exames e na divulgação dos resultados nos sistemas oficiais utilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).

Esta é a mesma metodologia utilizada, por exemplo, pelo jornal The New York Times.

Os dados são provenientes dos boletins epidemiológicos da SES-MG e referem-se aos municípios de residência dos pacientes. Isso explica eventuais números negativos, uma vez que os casos podem ser revisados ou “transferidos” de cidade.

Fonte: O Tempo

Redação


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