Os temperos produzidos com a identidade gastronômica de Minas Gerais
O tempero é a alma da comida. Ele favorece não só o sabor do alimento, mas pode ser um importante instrumento para retratar as características da região onde foi produzido.
Pensando nessa valorização do território gastronômico, o chef e coordenador da Faculdade de Gastronomia do Senac em BH, Adriano Vilhena, faz questão de utilizar ingredientes regionais para criar temperos, o que ele chama de “curry mineiro”. Esse será um dos temas principais da live que ele vai conduzir nesta segunda-feira, 5 de julho, a partir de 15h, no Instagram do Senac.
Também vai participar do bate-papo o professor da Faculdade de Gastronomia do Senac, Marcus Vinícius Monteiro. A live terá como tema “Os Sabores da gastronomia mineira: tempere sua carreira com possibilidades”. A conversa é uma homenagem ao Dia da Gastronomia Mineira, celebrado em 5 de julho em função do nascimento do escritor Eduardo Frieiro, autor de “Feijão, Angu e Couve: ensaio sobre a comida dos mineiros”.
Valorização dos quintais
Por meio dos temperos é possível apresentar características regionais importantes. Eles são a materialização da discussão de que é possível produzir algo importante valorizando o que se tem regionalmente.
De acordo com Adriano, nos quintais estão disponíveis verdadeiros tesouros para a criação de temperos carregados de identidade. “Para produzir temperos em casa é possível utilizar uma série de ingredientes que são fáceis de se encontrar, como o quiabo, milho, jabuticaba, acerola, mandioca, jiló, pimentão, pequi, maxixe, chuchu, banana, ora-pro-nóbis, maria gondó, beldroega, serralha, que são as chamadas plantas alimentícias não convencionais”, explica.
Ainda de acordo com Vilhena, a culinária mineira tem seguido a tendência de valorização de temperos regionais. “De 15 anos para cá, tem acontecido um movimento mundial de valorização regional e aqui, em Minas Gerais, temos uma variedade de produtos”, afirma.
Para conhecer mais sobre a utilização dos ingredientes mineiros na produção dos temperos e também saber detalhes sobre pratos típicos de Minas, acompanhe a live. A conversa terá tradução em Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
Fonte: Territórios Gastronômicos