Polícia Civil conclui primeira fase do concurso 2021 com mais de 80 mil candidatos
O investigador Vander Tavares Gomes, há 31 anos na carreira, fez parte, neste domingo (19/12), de mais uma importante operação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG): a composição da equipe de apoio para a aplicação de provas objetivas do concurso 2021. Ao todo, o processo seletivo alcançou mais de 80 mil candidaturas aos cargos de delegado, escrivão, investigador, médico-legista e perito criminal.
O inspetor, que está encerrando sua trajetória profissional no Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), revela o que os novos policiais vão encontrar. “Uma polícia mais bem estruturada, com mais recursos, métodos e tecnologia para combater a criminalidade e realizar a investigação criminal, que é o nosso objetivo principal”, descreve Vander Gomes.
O chefe da PCMG, delegado-geral Joaquim Francisco Neto e Silva, ressalta o incremento nos quadros de pessoal da Polícia Civil a partir da realização do certame. “É com satisfação e orgulho que realizamos a primeira etapa do concurso público. Com isso, vamos viabilizar o ingresso de 519 novos policiais para a elucidação de crimes em Minas Gerais”, observa, ao pontuar que, atualmente, Minas é considerado o estado mais seguro do país, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Logística e segurança
A primeira etapa do concurso, realizada pela Fundação Mariana Resende Costa (Fumarc), com acompanhamento integral da Academia de Polícia Civil (Acadepol-MG), foi dividida em dois dias. No domingo passado (12/11), foi a vez dos interessados nas carreiras de médico-legista (nove vagas), perito criminal (21) e investigador de polícia (30) participarem do certame, totalizando mais de 28 mil candidatos. No domingo (19/12), mais de 52 mil pessoas fizeram as provas para os cargos de delegado de polícia (62 vagas) e escrivão de polícia (397).
As provas foram aplicadas em mais de 50 unidades de ensino, públicas e particulares de Belo Horizonte. Para garantir a segurança e a lisura nos dois dias de testes, mais de 1,3 ml servidores atuaram nas atividades de coordenação e fiscalização no interior dos prédios; no monitoramento de áreas externas, incluindo apoio tático e aéreo, no atendimento médico a candidatos e colaboradores; e na identificação (coleta e análise de impressões digitais), nos casos de suspeita ou necessidade de verificação de identidade.
Ainda houve um minucioso trabalho de inteligência policial, sobretudo para evitar fraudes, e foi designada equipe exclusiva para a denominada delegacia do concurso, responsável por receber as ocorrências relacionadas com o certame.
Organização
O reconhecimento aos esforços empreendidos é destacado pelo chefe da PCMG. “Quero aqui agradecer o apoio enorme do governador Romeu Zema e também à Academia (Acadepol-MG), como toda a sua equipe e colaboradores que trabalharam com muito afinco, dedicação e integridade para a realização da primeira etapa do concurso. A todos vocês, registro o meu agradecimento”, conclui Joaquim Francisco.
Fonte: Agência Minas