Minas registra maior número de mortes por COVID-19 em quase 100 dias

Minas Gerais voltou a superar a marca de 30 mil novos casos de COVID-19 em apenas 24h e registrou o número mais alto de mortes em quase 100 dias. O boletim epidemiológico do governo estadual deste sábado (29/1) informa exatas 30.125 novas contaminações e 77 óbitos causados pela doença pandêmica.

O número de mortes é o mais alto desde registrado pelo boletim do dia 27 de outubro (há exatos 94 dias), quando 99 haviam morrido por COVID-19. Mesmo com a escalada de contaminados neste ano, desde o dia 12, o número de óbitos não estava tendo um impactado muito grande. Desta vez, a estatística mais grave também chama a atenção.

Para efeito de comparação, o dia em que Minas Gerais registrou o maior número de mortes por COVID-19 ocorreu em 7 de abril do ano passado, com 508 perdas. O boletim que apresentou a maior quantidade de óbitos foi publicado no dia 29 de março de 2021, com 463.

Contaminação em massa

Até o início deste ano, o estado mineiro nunca havia registrado mais do que 17 mil novos casos em apenas 24h. No dia 12 deste mês, Minas bateu o antigo recorde para iniciar uma escalada de contaminações nunca vista antes em terras mineiras.

“O pico chegou”, afirmou o secretário de Saúde de Minas, Fábio Baccherett, na quinta (27/1). “Nosso ponto agora é ter assistência para as pessoas porque o pico chegou e agora é garantir essas duas a três semanas para garantir que passe essa pressão no sistema de saúde”, complementou (leia mais aqui).

Para se ter uma ideia, é a oitava vez desde o início da pandemia que Minas passa a marca de 25 mil novos casos de COVID-19 em um dia. Todas elas foram batidas nos últimos 10 dias. Além de hoje, novo recorde do indicador, as outras vezes ocorreram: ontem (28/1), com 40.753; quinta (27/1), com 34.420; quarta (26/1), com 36.383; sábado (23/1), com 26.136; sexta (22/1), com 26.977; quinta-feira (20/1), quando 25.939 novos contaminados foram registrados em apenas 24h; e na quarta (19/1), com 27.683.

Fonte: Estado de Minas