Greve dos policiais: entenda quais são as reivindicações das forças de segurança
Agentes das forças de segurança de Minas Gerais protestam desde as 9h desta quarta-feira (9) na região central de Belo Horizonte. Esta é a segunda manifestação da categoria, que se reuniu pela primeira vez no dia 21 de fevereiro para protestar contra o veto do governo Zema à recomposição salarial.
Após as manifestações, ficou decidido que forças de segurança de Minas Gerais entrariam em greve. Em função disso, desde o dia 22, as forças operam com expediente mínimo de 30% dos servidores da segurança pública.
Entenda quais são as reivindicações das forças de segurança
Desde o início, os manifestantes cobram que o governador do Estado, Romeu Zema (Novo), cumpra um acordo realizado em 2019, que previa recomposição salarial dos servidores das forças de segurança anualmente, de 2020 a 2022. O primeiro reajuste, de 13%, foi pago em 2020, porém ainda naquele ano, o governador vetou os outros dois pagamentos de 12%.
Em função disso, as forças de segurança cobram as duas parcelas de 12% remanescentes do acordo de recomposição inflacionária firmado naquele ano.
Nas manifestações desta quarta-feira, as categorias reiteraram as cobranças ao governador Romeu Zema (Novo) para sentar à mesa de negociações.
Na última quinta-feira (3), a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, recebeu as lideranças sindicais na Cidade Administrativa, mas não houve qualquer avanço nas trataivas. O governo de Minas argumenta que a recomposição de 10,06% proposta ao funcionalismo o público está dentro do limite prudencial de gastos com pessoal conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Caso não ocorra, nesta quarta, um acordo entre o governo e líderes dos sindicatos dos profissionais da segurança pública de Minas Gerais, a categoria promete realizar uma “parada geral”.