Novo golpe no WhatsApp: criminosos usam nome de facção para roubar vítimas
Um novo golpe tem surgido no WhatsApp e os usuários têm que ficar atentos. Segundo relatos, os bandidos entram em contato com as vítimas se identificando como integrantes de facção criminosa e, por meio de ameaças e intimidação, eles tentam extorquir dinheiro dos usuários.
Recentemente o Estado de Minas recebeu o relato de uma usuária da rede social que foi abordada com a mensagem de um desses criminosos. A mulher, que preferiu não se identificar, contou que o golpista entrou em contato com ela se apresentando como integrante da facção Comando Vermelho. Apesar da organização criminosa ser conhecida por ser do estado do Rio de Janeiro, segundo ela o suposto criminoso tinha um número com prefixo (DDD) da região mineira.
“Primeiramente, bom dia! Aqui é o representante do Comando Vermelho, eu quero passar a visão para tu aqui e quero que você seja bem clara e transparente”, dizia o golpista em áudio encaminhado no WhatsApp.
Assustada com a situação, a mulher buscou orientação policial. De acordo com ela, os policiais a informaram que aquilo era um golpe e a aconselharam a não dar continuidade na conversa. “Fiquei calada, porque na hora eu fiquei meio assustada, mas pensei ‘Comando Vermelho é do Rio de Janeiro, e o DDD é 31. Aí eu fiquei calada, esperando para ver o que ele ia fazer. Enquanto isso pedi ajuda a alguns amigos para darem uma olhada no que era aquilo e me falaram que era golpe”, conta. “Aí eu fiquei esperando, ele não falou mais nada, porque ele esperava eu responder alguma coisa, né?”, complementa.
A vítima conou ainda que após o ocorrido ela foi até as redes sociais checar se esse era um golpe comum e descobriu que diversas pessoas relatavam que foram intimidas e extorquidas pelos golpistas.
“Todos os golpes são a mesma coisa. A visão [linguajar utilizado pelos golpistas] que ele diz que vai passar é que descobriu que a pessoa supostamente denunciou o tráfico e eles vão matar a pessoa. Aí com isso ele fala que quer “entender meu lado” e cobra R$ 5 mil para não matar a pessoa”, pontua. “Eles intimidam a pessoa a ponto dela ficar com muito medo, coloca família no meio, fala que está com seu endereço. Eu fiquei horrorizada”, complementa.
Por trabalhar com as redes sociais, o número do WhatsApp da denunciante fica exposto, mas ela afirma que endereços pessoais e outros dados não estão disponíveis, justamente para garantir sua segurança. A medida é recomendada para especalistas para eviatr ser vítima de golpes no ambiente virtual.
Fonte: Estado de Minas