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Glaucoma: três em cada dez brasileiros não vão ao oftalmologista

Redação5 de julho de 20226min0
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Campanha Abra os Olhos para o Glaucoma alerta para a prevenção de uma das principais causas de cegueira no mundo

Condição ocular que acomete o nervo óptico, o glaucoma é uma doença crônica, sem cura, mas pode ser controlada com diagnóstico precoce. Uma vez instalada, a cegueira por glaucoma não é reversível. Para 2040, a International Agency for Blindeness Prevention (IABP) estima em 118 milhões de pessoas impactadas pelo glaucoma (leve a grave, com ou sem diagnóstico) em todo o mundo.

Pesquisa encomendada ao Instituto Datafolha pela Allergan/AbbVie em 2021 apontou que mais da metade dos brasileiros com mais de 16 anos têm alguma dificuldade para enxergar, mas três em cada dez não tem o hábito de ir ao oftalmologista, ou não lembra da última vez que fez uma consulta com o especialista. A dificuldade de enxergar é maior entre mulheres (62% do total) e pessoas acima de 45 anos ou mais.

O glaucoma é conhecido por cerca de 74% dos entrevistados, mas apenas menos da metade afirma saber que a doença pode levar à cegueira. “A diferença entre o conhecimento sobre glaucoma como doença ocular e o risco de cegueira pode ser explicado pelo caráter silencioso, que dificulta o diagnóstico precoce”, avalia o presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Roberto Pedrosa Galvão Filho.

E é com o objetivo de alertar a população sobre os sintomas e sinais do glaucoma, que a SBG apoia a campanha Abra os Olhos para o Glaucoma, também conhecido por ser uma doença de progressão lenta e uma das três principais causas de cegueira no mundo. A campanha se estende por todo ano. Segundo o Atlas Vision, apresentado pela IABP, estima-se que o glaucoma esteja presente em pleno menos 3 milhões de pessoas cegas no mundo e em cerca de outros 4 milhões com perda moderada a grave de visão. No Brasil, o Ministério da Saúde calcula mais de 900 mil pessoas afetadas.

“O glaucoma, na maioria de suas formas, não apresenta sintomas em estágios iniciais, pois a perda de visão se instala preferencialmente na periferia do campo visual e, geralmente, as pessoas somente procuram tratamento quando já há perda de visão. Isso pode significar que o número de pessoas com glaucoma é muito maior do que aqueles já com perda de visão estabelecida”, afirma Roberto Pedrosa Galvão Filho. “A campanha é importante, pois lembra da necessidade de consultas periódicas, pelo menos anuais, para quem tem acima de 40 anos. Uma vez diagnosticado o glaucoma, é fundamental a adesão do paciente ao tratamento, que pode retardar a progressão da doença”, continua.

O QUE É

O glaucoma acomete o nervo óptico, cuja saúde e integridade são vitais para uma boa visão. A deterioração do nervo óptico leva à perda progressiva da visão. O efeito é gradual. Muitas vezes, progride por anos. Começa da periferia do campo visual para o centro do olho e a pessoa pode não perceber a alteração na visão, até que a doença esteja em estágio avançado.

É irreversível, porque a visão perdida não é recuperada, porém, é evitável. O diagnóstico precoce pode prevenir a perda da visão, mantendo a qualidade de vida dos pacientes. Sabe-se que o dano no nervo ótico pode estar relacionado ao aumento da pressão intraocular (dentro do olho), mas nem todas as pessoas com pressão intraocular elevada terão glaucoma.

SINAIS E SINTOMAS

Geralmente, as pessoas com glaucoma percebem a doença quando a falta de visão atinge o foco central. O desequilíbrio também pode se manifestar com outros indícios. Manchas ou perdas visuais podem ser percebidas, quando há acometimento da visão central. Nesses casos, o nervo óptico já haverá perdido mais de 60% de suas fibras. Entre outros sinais, estão: dor ocular (raro), náuseas (em casos de crise aguda) e, para o glaucoma de ângulo fechado, visão borrada, halos ao redor de luzes e olhos vermelhos.

RISCO

Sobre os fatores de risco para o aparecimento da doença, estão: hereditariedade, pessoas com pressão intraocular aumentada, 60 anos ou mais, determinadas doenças pré-existentes (como diabetes), determinadas etnias (afrodescendentes em glaucoma de ângulo aberto; asiáticos, para ângulo fechado), anemia falciforme, miopia ou hipermetropia exacerbadas. São condições que podem ser diagnosticadas em exames específicos.

Para indivíduos já com diagnóstico, a SBG recomenda exames periódicos e adesão ao tratamento prescrito, que pode controlar a progressão da doença.

No endereço www.visaoemdia.com.br, estão mais informações da campanha Abra os Olhos para o Glaucoma.

Fonte: EM

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