Comércio: 75% dos lojistas apostam em melhores vendas no segundo semestre
Três em cada quatro comerciantes de Minas Gerais apostam num segundo semestre de melhores vendas, na comparação com o período compreendido entre janeiro e junho deste ano. É o que mostra pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG) nesta terça-feira (26).
De acordo com o levantamento, 74,8% do comércio varejista do Estado acredita em vendas melhores. Os motivos são diversos, mas 60% dizem que estão mais otimistas para o período. O abrandamento da pandemia (apontado por 26% daqueles que acreditam em vendas melhores) e o aquecimento do comércio (14%) também foram lembrados.
O setor mais otimista é o de combustíveis e lubrificantes: 90,9% dos empresários acreditam em vendas melhores, expectativa puxada, evidentemente, pela limitação da alíquota dos combustíveis em 18% no Estado, o que derrubou os preços nas bombas.
Todas as 10 áreas pesquisadas pela Fecomércio estão otimistas para o segundo semestre em pelo menos 60% dos seus empresários. Os setores de tecidos, vestuário e calçados (89,9%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (80%) são os mais otimistas depois dos postos de combustíveis. O menos otimista é o setor de móveis e eletrodomésticos: 61,9% acreditam em vendas melhores.
Além da redução no preço dos combustíveis, o segundo semestre deve ter vendas melhores por conta da PEC dos Benefícios, que ampliou os repasses dos programas sociais do governo, aumentando o poder de compra daqueles em vulnerabilidade social.
Vale lembrar também das datas comemorativas, como o Dia dos Pais, Dia das Crianças e o Natal, que agitam o comércio. O calendário tem, ainda, a Black Friday em novembro.
Para melhorar as vendas, 54,9% dos empresários vão apostar em promoções, 48,4% em propaganda e 27,4% em diversificação dos produtos oferecidos. O cartão de crédito parcelado é apontado como forma de pagamento preferida dos clientes (39,2% apostaram nessa modalidade).
O levantamento, realizado entre os dias 6 e 14 de julho, contou com a participação de 401 empresas de diferentes setores do comércio e regiões de Minas Gerais. A Fecomércio fez as perguntas por telefone. A amostra avaliada perfaz uma margem de erro da ordem de 5,0%, a um intervalo de confiança de 95%.
Fonte: O Tempo