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Varíola dos macacos: Minas investiga quase 500 casos e confirma 144

Redação17 de agosto de 20223min0
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Na última segunda-feira (15), foi registrado o primeiro caso da doença em uma mulher

O número de pacientes infectados com Monkeypox – varíola dos macacos – subiu para 144 em Minas Gerais. Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta terça-feira (16).De acordo com a pasta, todos os diagnósticos foram confirmados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). Atualmente, 486 casos estão sendo investigados pela pasta.

Dos pacientes positivos, 143 são do sexo masculino – entre 21 e 61 anos – e um do feminino, de 26, puérpera que segue em isolamento domiciliar. Devido a necessidades clínicas, um homem precisou ser internado.

A SES destacou que todos os pacientes estão sendo monitorados pelas Secretarias Municipais. Apenas na capital, houve transmissão comunitária, ou seja, o paciente infectado não esteve em outros estados ou países.

No dia 28 de julho, a primeira morte em decorrência da doença no país foi registrada em Minas Gerais. Trata-se de um homem, de 41 anos, que morava em Belo Horizonte e era natural de Pará de Minas. A vítima possuía câncer e sofria de um caso grave de imunossupressão.

Bebê passa por teste

Um recém-nascido foi testado nesta segunda-feira (15), em Betim, na região Metropolitana de Belo Horizonte, após diagnóstico positivo de uma mulher puérpera para a doença. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o resultado do exame realizado pela Funed deve sair em até 10 dias.

Nenhum macaco foi diagnosticado

A Secretaria de Estado de Saúde alerta que nenhum macaco foi identificado com a doença em Minas e que maus-tratos a animais é crime. “A SES-MG destaca que o surto atual não possui relação com transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais. Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, disse em nota.

Fonte: Itatiaia

Redação


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