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Varíola dos macacos: MG tem 216 casos confirmados e mais de 500 em investigação

Redação23 de agosto de 20223min0
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Belo Horizonte continua sendo a única cidade com transmissão comunitária da doença e já registra 170 casos

A varíola dos macacos continua avançando em Minas Gerais. O Estado já registra 216 casos da doença, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Além disso, há 539 casos em investigação; outros 537 foram descartados.

Belo Horizonte continua sendo o único município de Minas Gerais com transmissão comunitária da doença e também registra o maior número de resultados positivos para a enfermidade (170).

A Secretaria de Estado de Saúde alerta que o surto atual da doença não tem relação com a transmissão de animais para humanos ou de humanos para animais.

“Todos os casos registrados até o momento indicam transmissão entre humanos. No Brasil não foi registrada nenhuma contaminação em primatas não humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei”, destaca a pasta.

Quais são os sintomas da varíola dos macacos?

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, primeiramente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.  As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai. Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.

Como a doença é transmitida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Fonte: O Tempo

Redação


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