Empresários e funcionários da Cemig são investigados por crimes de corrupção
Uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizada na manhã desta terça-feira (30) teve como alvo funcionários da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e empresários que estariam se favorecendo através de um esquema de corrupção dentro da companhia energética. Na ação foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão. Além disso, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 132 milhões dos suspeitos.
A operação, batizada de ‘Mau Contato’, apura desvios que teriam ocorrido durante a compra de equipamentos como cabos condutores e outros materiais elétricos por parte da Cemig. A investigação apurou que, ao longo de quase dois anos, os suspeitos agiram para favorecer alguns fornecedores que chegaram a enviar materiais estragados para a companhia.
Os nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Belo Horizonte, Sarzedo, na região Metropolitana da capital, além das cidades de Campinas e Ribeiro Preto, no interior de São Paulo. Segundo o promotor de justiça Marcelo Schirmer, foram apreendidos pen-drives, celulares, computadores e uma série de documentos.
“As investigações ainda são sigilosas, mas identificados fraudes nos contratos de compra de materiais de má qualidade, que colocavam em risco a qualidade e a segurança do fornecimento de energia. Com a apreensão, vamos periciar os documentos e dar continuidade à investigação”, disse.
Ainda de acordo com o promotor, os mandados foram contra servidores da Cemig e a uma empresa, que, segundo a apuração ds reportagem de O Tempo, está lotada na cidade de Ribeirão Preto.
Fonte: O Tempo