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Passar muito tempo sentado traz riscos à saúde, e hábito é comparado ao tabagismo

Redação20 de setembro de 20225min0
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Estudos indicam que permanecer muito tempo sentado traz uma série de prejuízos à saúde e, por isso, o ato está sendo comparado ao tabagismo

De acordo com uma publicação da “Harvard Health Publishing”, ligada à escola de medicina da renomada universidade norte-americana, há um crescente volume de evidências que sugerem que passar muitas horas sentado é perigoso para a saúde – mesmo para pessoas que são razoavelmente ativas. “A inatividade habitual aumenta os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda e síndrome metabólica”, alerta a publicação.

A verdade é que, apesar de ser confortável e convidativo, ficar tanto tempo nessa posição, seja no aconchego de um sofá ou mesmo em uma cadeira ergonômica, pode ser perigoso. Algumas investigações laborais chegam a sugerir uma correlação entre a diminuição da expectativa de vida e o tempo que a pessoa passa sentada.

Como se pode perceber, são tantas as implicações que o ato de passar muito tempo sentado tem sido comparado ao tabagismo. Não seria exagero, portanto, imaginar que, ao contrário de MC Livinho, é provável que o seu médico critique você “se o teu hobby é sentar”.

Um problema que, aliás, se agravou desde a crise sanitária causada pela Covid-19, quando os já alarmantes índices de sedentarismo subiram ainda mais. É o que indicam dados verificados pelo Projeto Convid, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Segundo o levantamento, 62% dos brasileiros deixaram de fazer exercícios físicos no auge da pandemia. Nesse período, o tempo médio diário gasto em frente à TV foi de três horas – aumento de uma hora e 20 minutos em relação ao que era antes da pandemia. Já em frente ao computador, foram cinco horas por dia – aumento de uma hora e meia.

Explicação

A razão de existirem tantos distúrbios de saúde associados ao ato de se sentar – e assim permanecer – ainda é um mistério. Mas pesquisadores já levantam algumas hipóteses, que podem ajudar a entender o fenômeno. Uma dessas teses sugere que a raiz dos problemas estaria no relaxamento de grandes grupos musculares. “Quando relaxados, eles absorvem pouca glicose do sangue, aumentando o risco de diabetes tipo 2”, explica a “Harvard Health”.

A publicação também sugere que passar muito tempo sentado pode aumentar as dores. “Seja lendo um livro, trabalhando no computador ou assistindo TV, passar muitas horas nessa posição provoca a contração dos músculos flexores e dos isquiotibiais do quadril e a enrijecimento das articulações”, informa a publicação, acrescentando que flexores do quadril e isquiotibiais excessivamente tensos afetam a marcha e o equilíbrio, tornando atividades como caminhar mais difíceis – podendo até deixar as pessoas mais propensas a cair. “Além disso, flexores do quadril e isquiotibiais apertados podem contribuir para a dor lombar e a rigidez do joelho, flagelos que muitas pessoas sofrem todos os dias”, completa.

O que fazer

Ainda de acordo com o artigo publicado pela entidade ligada à escola de saúde da Harvard, a solução para amenizar os impactos desse perigoso hit é relativamente simples: basta se obrigar a ficar de pé de tempos em tempos. Como todo hábito, no início, levantar-se várias vezes durante o dia pode parecer forçoso e mecânico. Mas, com o tempo, a prática tende a se tornar mais orgânica e natural.

Alguns estudiosos apontam que definir um cronograma pode ajudar. Inicialmente, para se lembrar de se levantar, vale até configurar o alarme do celular para disparar periodicamente. Há até aplicativos que prometem ajudar nessa tarefa, emitindo alertas em intervalos predeterminados.

Outra dica é, sempre que possível, executar as atividades estando de pé. Se vai atender a um telefonema, que tal aproveitar para se esticar enquanto conversa? Há também sugestões mais radicais, como trocar a poltrona por uma bola de estabilidade enquanto se está assistindo TV, por exemplo.

Fonte: O Tempo

Redação


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