Quatro marcas de café tem a comercialização proibida em Minas; veja quais
Quatro marcas de café foram proibidas de comercializarem seus produtos em Minas Gerais por causa de impurezas como milho, areias, cascas e paus encontrados nos alimentos em uma quantidade acima do permitido pela legislação.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), as decisões foram tomadas após o pedido do órgão em ações civis públicas ajuizadas na comarca de Viçosa, na Zona da Mata do Estado. As decisões são em relação as marcas: “Fartura – Tradicional”, “Da Feira – Extra Forte”, “Da roça” e “Viçosense – Extra Forte”.
As empresas devem comprovar a suspensão da comercialização em 10 dias. “Além disso, a Justiça estabeleceu a obrigação dos réus de somente colocar no mercado de consumo produtos que estejam de acordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, bem como de se absterem de introduzir ou permitir impurezas, acima dos limites, no café produzido”, informou o MPMG.
Também foi determinada a apreensão dos produtos que estiverem nos estabelecimentos comerciais. A vigilância sanitária deve dar o descarte ideal a eles. O MPMG quer que as empresas cumpram indenizações referentes a danos coletivos.
Os responsáveis pela marca “Da Feira”, informaram que a empresa fez contato com a Anvisa e com o MPMG por não terem sido notificados oficialmente ainda sobre o caso e por isso ainda não sabem o que constam nos autos do processo. A empresa irá se posicionar após as informações serem obtidas. A reportagem de O TEMPO entrou em contato com as outras marcas por e-mail e procurou por Whatsapp algumas e aguarda retorno.
“As ações foram ajuizadas pelo MPMG em função de análises, de mais de 1200 marcas de café torrado e moído coletados no Estado de Minas Gerais, que demonstraram a existência de elevados índices de impurezas nos produtos das quatro empresas. Uma das empresas, por exemplo, apresentou em seu café a presença de 1,83% de cascas e paus, de 7,90% de milho e 0,29% de areia, pedras e torrões, em total desacordo com a legislação que rege o setor e impróprio para o consumo”, explica o MPMG.
Fonte: O Tempo