Dois em cada cinco mineiros não tomaram a dose de reforço contra a Covid
Diante da nova alta de casos da Covid-19 no Brasil, Minas Gerais ainda tem 6.657.185 de pessoas acima dos 12 anos sem a dose de reforço da vacina contra a doença, a terceira aplicação. Como o público-alvo é de 18.211.583 cidadãos, a cobertura está em 63,45%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde. Para efeito de comparação, é como se praticamente dois a cada cinco cidadãos mineiros ainda não estão imunizados com a terceira etapa da campanha.
Chama a atenção também que há 2.429.335 pessoas sem sequer a primeira dose da vacina contra a Covid. Aqui, entram também as crianças acima dos 3 anos. A cobertura vacinal com a aplicação inicial é de 88,22% em Minas.
Nesse sábado (12), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga alertou para a necessidade da aplicação da dose de reforço. “Quero lembrar também que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram a primeira dose de reforço contra a Covid-19. Já 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram”, escreveu o gestor no Twitter.
Sobre a situação epidemiológica da Covid-19 no 🇧🇷 ressalto que o @minsaude não baixou a guarda em nenhum momento desde o surgimento dos primeiros casos no mundo. O número de casos no Brasil demonstra alta, mas nossas equipes seguem vigilantes e em monitoramento o tempo todo.
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) November 12, 2022
A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834.
Em Minas Gerais, o aumento de novos casos é de 29% a mais entre a primeira e a segunda semanas de novembro. Só cinco estados não apresentam alta nesse comparativo: Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí – todos em queda –, e a Bahia em estabilização.