Chuvas já deixaram 2.306 desalojados em Minas Gerais
O último boletim da Defesa Civil de Minas Gerais, divulgado nesta quarta-feira (16), indica que as chuvas já deixaram 2.306 desalojados no Estado. Segundo o órgão, desalojados são pessoas que, em decorrência dos efeitos diretos do desastre, desocuparam seus domicílios, mas que se deslocam para casa de parentes ou amigos. O número teve um acréscimo de 116 pessoas em relação aos 2.190 divulgados na terça-feira (15).
Já os desabrigados, que são aqueles que necessitam de abrigo público como habitação temporária, em função de danos ou ameaça de danos em seus domicílios, somam 548 na última atualização.
Há, ainda, um óbito confirmado em decorrência das chuvas no Estado. A morte foi na cidade de Piraúba. Ainda de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil, 27 municípios decretaram situação de emergência em Minas Gerais em decorrência das chuvas. A lista pode ser conferida neste link.
A Defesa Civil estadual destacou quatro cidades com ocorrências nas últimas 24h. Em João Monlevade, na parte da tarde dessa terça, ocorreram chuvas intensas ocasionando diversos transtornos. Houve um alagamento no centro da cidade que provocou vários danos. As equipes da Defesa Civil Municipal estão mobilizadas em campo apurando os danos materiais e humanos. Após os levantamentos, o município irá decidir se decretará situação de anormalidade na localidade. Os serviços essenciais não foram afetados. Em Galiléia, as pancadas ocorreram na madrugada. Houve alagamentos de algumas ruas e residências. Cerca de 30 moradores ficaram desalojados.
Já em Peçanha a chuva forte foi registrada na parte da tarde, causando transtornos e danos materiais na cidade. Houve queda de muros e destruição de vias em virtude de fortes enxurradas. Não há registro de desabrigados e desalojados. Os serviços essenciais encontram-se normalizados. No momento, o município está sob controle e restabelece as vias atingidas. Em Capelinha, devido as fortes chuvas ocorreu o rompimento de uma barragem de água de propriedade particular, na comunidade rural do Maracujá. De acordo com as informações, a represa não suportou o grande volume de água da chuva e se rompeu, causando alagamentos em algumas propriedades vizinhas. A Coordenadoria de Defesa Civil Municipal informou que existem 32 pessoas desalojadas.
Fonte: O Tempo