Aulas voltam nas escolas mineiras com greve dos professores à vista
Investimentos
Junto ao novo ano letivo, investimentos na alimentação e no transporte escolar também foram anunciados.
Segundo o governo, a partir de agora as escolas receberão um valor mínimo de R$ 51,2 mil para a merenda, independente da quantidade de alunos matriculados – um aumento de R$ 62 milhões na verba destinada à comida dos estudantes. Com isso, o valor gasto anualmente por pessoa será de R$ 189,60.
O transporte escolar também recebeu novos investimentos, totalizando R$ 800 milhões neste ano. O valor é 60% maior do que no ano passado. Foi feita uma mudança na regra de divisão dos recursos entre os municípios, que passarão a receber por quilômetro rodado, e não por estudante matriculado, como antes.
Matrículas
Paralisação
A volta às aulas, porém, pode ter que ficar para mais tarde. Os professores estão reivindicando um reajuste salarial e o cumprimento do piso nacional da categoria. Caso contrário, o indicativo é de greve.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação de Minas Gerais, são atualmente pagos R$ 2.340,40 para professores em início de carreira, enquanto o piso nacional estabelecido por lei é de R$ 4.420,55. Um reajuste de 15% no piso foi anunciado pelo Governo Federal, mas os reajustes têm sido ignorados pelo executivo estadual, afirmam os professores.
Uma paralisação em todo o estado foi marcada para esta quarta-feira (8/2). Além da greve, os educadores vão protestar em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais a partir das 9 horas. A palavra de ordem do até é “contra as maldades do governo Zema” e “em defesa da Lei do Piso da Educação” (nº 21.710/2015).
Calendário
O calendário escolar deste ano, segundo a Secretaria de Educação, prevê 200 dias letivos entre esta segunda e o dia 20 de dezembro. O recesso escolar de inverno será entre 17 e 31 de julho. A semana do professor, como é conhecida, está prevista entre os dias 9 e 13 de outubro.
Fonte: Estado de Minas