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Asteroide com quase 200 metros passará perto da Terra

Redação15 de maio de 20235min0
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Um asteroide com quase 200 m de largura vai passar perto da Terra no dia 24 de maio, mas não deve oferecer riscos à humanidade, de acordo com a NASA. Ele foi incluído no programa “NEO Earth Close Approaches”, que realiza o monitoramento de rochas espaciais se aproximando do planeta.

Medindo mais que o dobro da Estátua de Liberdade, famoso ícone da cidade de Nova York, nos Estados Unidos, o objeto identificado como “2023 CL3” deve passar a uma distância inferior a 7,2 milhões de km do planeta. Isto pode parecer longe, mas no contexto das dimensões do espaço é considerado uma distância curta.

Estima-se que ele viajará a uma velocidade de 26 mil km/h quando estiver em sua aproximação máxima. Nestas condições, um eventual impacto causaria problemas, especialmente nas áreas perto do local da queda, levando suas medidas em consideração, mas especialistas da agência espacial americana descartam tal possibilidade.

O 2023 CL3 não será visível a olho nu.
O 2023 CL3 não será visível a olho nu.Fonte: Getty Images

Para quem gosta de observar o céu noturno em busca de asteroides, meteoritos e outros objetos que viajam pelo espaço, será necessário o uso de telescópio para visualizar o 2023 CL3. Cientistas devem aproveitar a aproximação para realizar novos estudos.

Sistema de defesa planetária

A passagem de asteroides perto do planeta sempre levanta preocupação em muitas pessoas, por causa do evento que levou à extinção dos dinossauros, quando uma rocha gigante caiu no território atualmente pertencente ao México. Com isso, as discussões relacionadas à proteção da Terra têm aumentado nos últimos anos.

Para alguns especialistas, atualmente não temos meios eficientes de nos defendermos de colisões de objetos potencialmente perigosos. Quem já demonstrou receio quanto a isso foi o dono do Twitter e CEO da SpaceX, Elon Musk, que em 2019 disse não haver proteção contra uma eventual queda de rocha espacial de dimensões maiores.

Rochas espaciais em rota de colisão podem ser um problema, futuramente.
Rochas espaciais em rota de colisão podem ser um problema, futuramente.Fonte:  GettyImages 

O tema, abordado em vários filmes de catástrofe de Hollywood, tem sido cada vez mais discutido pela ciência. A agência espacial americana vem desenvolvendo opções para reforçar a defesa do planeta, além do programa de monitoramento de objetos próximos.

Uma destas ações foi o lançamento da missão Double Asteroid Redirection Test (DART), em 2021, que se mostrou capaz de desviar o Dimorphos da sua órbita original, lembrando que ele não está em rota de colisão com a Terra. O teste é parte do programa de desenvolvimento de um sistema de defesa planetária atualmente em andamento.

Fonte: TecMundo

Redação


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