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15 milhões de domicílios não têm internet no Brasil

Redação16 de maio de 20236min0
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Conduzida pelo CGI.br, pesquisa TIC Domicílios 2022 mostra como o brasileiro usa a internet

O preço ainda é o maior obstáculo para quem não tem internet em casa no Brasil. Segundo a Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nos domicílios brasileiros — TIC Domicílios 2022, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 15 milhões de domicílios não são atendidos pelo serviço e 36 milhões de indivíduos não acessam a internet.

Participaram do levantamento 23.292 domicílios e 20.688 indivíduos. As entrevistas foram feitas presencialmente entre junho e outubro de 2022. A maioria (38 milhões) tem acesso ao serviço por cabo ou fibra óptica. A banda larga fixa representa 5 milhões de ligações e as conexões móveis são 10 milhões. Outros 7 milhões não responderam ou não sabem.

A região Sul tem o maior percentual de ligações por cabo ou fibra óptica: são 72%. Centro-Oeste (64%), Sudeste (63%), Norte (58%) e Nordeste (57%) vêm em seguida. Já as redes móveis são mais usadas no Norte (27%), seguido por Sudeste (18%), Nordeste (15%), Centro-Oeste (15%) e Sul (8%). O Centro-Oeste, por sua vez, tem mais conexões de outro tipo (12%), com Nordeste (10%), Sul (10%), Sudeste (9%) e Norte (6%) na sequência.

Fabio Storino, coordenador da pesquisa, destaca que o tipo da conexão afeta diretamente a qualidade do uso da web. “Quem tem ligações por cabo ou fibra óptica tem um acesso com mais possibilidades”, aponta. “Com isso, a conexão é mais significativa para quem recebe a internet dessa forma em relação a quem só tem acesso móvel a ela.”

Enquanto 28% reclamam do preço, 26% declaram falta de habilidade, 16% falta de interesse e 7% falta de necessidade. Outros 7% dizem que acessam em outro lugar, 5% querem evitar conteúdo perigoso, 5% têm preocupação com segurança e privacidade, 3% não têm computador e outros 3% relatam falta de disponibilidade.

A quantidade de usuários se manteve estável em relação à pesquisa anterior: eram 148 milhões em 2021 e, em 2022, foram 149 milhões — desses, 142 milhões usam o serviço todos os dias ou quase todos os dias. Desde 2015, o ano com mais usuários foi 2020, durante a pandemia de covid-19, quando a pesquisa registrou 152 milhões de usuários no país.

Em relação ao dispositivo utilizado para acesso à web, o celular continua como o mais popular: 99% o adotam — o mesmo percentual da pesquisa anterior. TVs apresentaram o maior aumento na quantidade de usuários: foi de 50% para 55%. Já os computadores tiveram um pequeno crescimento, de 36% para 38%. Console de videogame e outros se mantiveram estáveis, com 10% (9% no levantamento de 2021) e 1% (1% em 2021), respectivamente.

Atividades online

A atividade mais realizada online é o consumo de multimídia (vídeos, programas, filmes ou séries), com 80%, enquanto o compartilhamento de textos, imagens ou vídeos tem 69%. Consultas, pagamentos ou outras transações financeiras ficam em terceiro, com 51%.

e-commerce se manteve estável: 67 milhões de usuários afirmam ter feito compras online nos 12 meses anteriores à pesquisa. Os itens mais procurados (64%, um salto em relação aos 49% da pesquisa anterior) são roupas, calçados e material esportivo. Produtos para a casa e eletrodomésticos vêm em segundo, com 54%. O terceiro lugar fica com produtos alimentícios, com aumento de mais de 100% em relação à pesquisa anterior: de 21% para 44%.

Entre os indivíduos que nunca usaram a web, a falta de habilidade com computador é a justificativa mais frequente (69%). Há, ainda, quem relate falta de interesse (63%) e falta de necessidade (44%).

Fonte: Itatiaia

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