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Confira dicas dos Bombeiros para evitar afogamentos de crianças nestas férias

Redação25 de julho de 20234min0
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Sargento Allan Azevedo listou o comportamento seguro da família que pode reduzir risco de afogamento infantil

O número de mortes por afogamento de crianças de até nove anos de idade dobrou em Minas Gerais em relação ao ano passado. Neste ano, 66% dos casos ocorreram em janeiro, mês de férias. O recesso de julho é um alerta para que o aumento não se intensifique. Neste Dia Mundial de Prevenção do Afogamento (25 de julho), confira as dicas de segurança do sargento Allan Azevedo, do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG), para evitar acidentes.

  • Não perca a criança do seu campo de visão 

O sargento orienta que é responsabilidade dos pais e responsáveis supervisionar as crianças o tempo inteiro. “Os pais e os adultos que estão no local devem estar sempre cientes de onde a criança está e jamais perdê-la do campo de visão, nem por dois segundos. Por um descuido, os pequenos podem cair, bater a cabeça na parte externa da piscina e até se afogar em um balde que for. É preciso ter em mente que tudo é possível em um descuido”, alerta.

  • Observe os riscos do ambiente 

Principalmente nas férias, é comum que as famílias realizem passeios para conhecer novos lugares. Cada um deles oferece um risco potencial. “Em colônia de férias, por exemplo, aquele ambiente é desconhecido. A criança pode ser puxada pela correnteza e não conseguir voltar, ou estar em uma parte rasa, dar um passo e cair em uma área mais funda. Em cachoeiras, as áreas com mais e menos profundidade são muito comuns e arriscadas. Tudo isso precisa ser avaliado”, alerta o sargento Allan Azevedo. Neste tópico, prefira passear em locais que tenham guarda-vidas. 

  • Acione os meios de proteção possíveis 

Certifique-se que a piscina que não está em uso seja coberta, o adequado é que essa capa suporte o peso de uma queda acidental. “Travas de portas para áreas de lazer com ambientes aquáticos também é interessante. Assim, a criança não consegue avançar sem a permissão de um adulto”, adiciona Azevedo. Em áreas públicas e abertas, a recomendação é não confiar na segurança das crianças apenas em bóias, coletes ou flutuadores. 

  • Não incentive brincadeiras com empurrões, saltos ou caldos 

Mesmo as crianças – e até mesmo os adultos – que sabem nadar podem se tornar vítimas de afogamento quando não há prudência. “Aquela que tem conhecimento de natação, mesmo sabendo se virar, pode ser surpreendida por algum obstáculo ou pela falta de ar de uma brincadeira. O cansaço físico é um grande inimigo na água”.

Fonte: O Tempo

Redação


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