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Fila de transplantes em MG é quatro vezes maior do que cirurgias feitas em 2023

Redação27 de setembro de 20236min0
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Governo de Minas faz campanha de conscientização para doação de órgãos e anuncia investimentos superiores a R$ 12 milhões

Mais de 6.500 mineiros estão na fila por transplante em Minas. A lista de espera é quatro vezes maior do que o número de cirurgias feitas. Entre janeiro e setembro deste ano, foram realizados no estado 1616 procedimentos de doação de órgãos. Para tentar minimizar o problema, o governo de Minas vai receber aporte financeiro de mais de R$ 12 milhões. O investimento foi anunciado pelo Executivo, nesta quarta-feira (27 de setembro), data em que se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A taxa de recusa de doação de órgãos no Estado bate os 45%.

A maior parte dos pacientes na espera do transplante são de pessoas que aguardam por transplantes de córnea (3295) e rim (3027). Na sequência aparecem pessoas que esperam por fígado, rim conjugado com pâncreas, coração e pâncreas. “Esse tempo de espera é dinâmico e depende de tipo sanguíneos e os quesitos. Estamos aumentando os centros transplantadores, mas precisamos aumentar a captação. Por isso nosso investimento em equipes intrahospitalares”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

O representante da Secretaria de Estado de Saúde de Minas (SES-MG) também comemora a a retomada das cirurgias de pulmão. Segundo ele, do total investido, R$ 9,79 milhões são de recursos enviados para a retomada do transplante de pulmão. O procedimento de transplante de pulmão no estado estava suspenso desde 2014 por falta de equipe. A expectativa é que com a retomada do serviço, cerca de 170 transplantes de pulmão sejam realizados por ano em Minas.

“Até então os transplantes iam para São Paulo e até para o Rio Grande do Sul. Agora será diferente, Minas faz os transplantes e passa a receber também pacientes. Nós temos que capacitar equipes para o diagnóstico de morte encefálica, estamos aumento esse treinamento para que os órgãos sejam captados e cheguem aos receptadores”, garante Baccheretti.

A retomada dos transplantes de pulmão é uma das ações da Política Continuada de Ampliação à Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovada no último mês de agosto na Comissão Intergestores Bipartite – CIB (que regulamenta as políticas de Saúde no âmbito da gestão do SUS no estado). O recurso destinado para o serviço serão repassados por meio do Fundo Estadual de Saúde aos Fundos Municipais de Saúde e entidades sob gestão estadual. Ainda conforme o governo, em 2023 também está previsto o repasse de R$2,32 milhões para qualificar as ações realizadas pelas Comissões Intra-Hospitalares para Doação de Orgãos e Tecidos para transplantes.

Os recursos anuais também serão utilizados para viabilizar a implantação e manutenção de novos servicos de transplantes pediátricos (cardíaco e hepático) e pulmão, além de fomentar a ampliação da realização de transplantes de coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas-rim e tecidos oculares em Minas Gerais.

Procedimentos em Minas

Desde o início dos procedimentos, Minas já realizou mais de 47.000 transplantes de tecidos e órgãos. No ano passado foram mais de 2.000 transplantes. Já em 2023, entre os meses de janeiro e setembro, foram realizados no estado 1616 procedimentos. No entanto, segundo o governo de Minas, os números ainda estão distantes do necessário para atender à fila de transplantes no Estado.

Em ação que marca o Dia Nacional de Doação de Órgãos, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e o MG Transplantes realizaram  uma ação educativa da campanha Setembro Verde, na Praça Hugo Werneck, no bairro Santa Efigênia. Com o tema “Não importa como, o que vale é sua família saber que você é doador de órgãos”, ação contou com a entrega de informativos e esclarecimentos às pessoas que passaram pelo local, buscando conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e reduzir a recusa das famílias.

“Lembrar a todas as pessoas, comuniquem sua família que você é um doador. Temos uma taxa de recusa de mais de 40% na doação, e precisamos garantir mais doação”, pede Fábio Baccheretti.

Fonte: O Tempo

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