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Mesmo com queda, Lago de Furnas segue com melhor volume em 14 anos para outubro

Redação9 de outubro de 20234min0
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O volume do Lago de Furnas caiu quase 16% de agosto até o início deste mês. Mesmo com a queda, a represa não começava outubro com o atual volume há 14 anos. O nível atual do lago é de 83% do volume útil.

Em novembro de 2022, o Lago de Furnas deixou uma sequência de cinco meses de queda no volume para começar uma elevação que chegou a quase 100% em abril deste ano.

O volume se manteve alto até julho deste ano. Em agosto, no entanto, a queda teve início. Do oitava mês no ano até o início de outubro, foram quase 16% de queda no volume.

O número não é alarmante e é menor, por exemplo, que o do mesmo período do ano passado. Além disso, é próximo da média de 14,65% da queda dos últimos 20 anos.

O atual volume é o melhor dos últimos 14 anos para outubro. Em 2021, o Lago chegou a 18% do volume. Em 2017 foi ainda pior, com cerca de 11º. Volume melhor que o atual só foi registrado em 2009 – veja abaixo.

Volume Lago de Furnas em outubro

Outubro de 2023: 83,03%
Outubro de 2022: 58,77%
Outubro de 2021: 18,27%
Outubro de 2020: 27,76%
Outubro de 2019: 16,65%
Outubro de 2018: 15,02%
Outubro de 2017: 11,17%
Outubro de 2016: 51,13%
Outubro de 2015: 22,17%
Outubro de 2014: 13,30%
Outubro de 2013: 50,32%
Outubro de 2012: 50,51%
Outubro de 2011: 66,34%
Outubro de 2010: 53,13%
Outubro de 2009: 84,91%
Fonte: ONS

“O Lago de Furnas é a caixa d’água do sistema hidrelétrico, da bacia do Rio Grande. Ele é considerado um reservatório, ou seja, tem capacidade de armazenar água para atender a demanda de outras seis usinas hidrelétricas que temos no Rio Grande. Por isso, ele é considerado um lago reservatório que atende e contribui para a geração em cascata. Gera energia aqui e a mesma água vai gerar energia nas demais hidrelétricas que temos”, disse o secretário executivo da Alago, Fausto Costa.

Sobre a queda no nível, o secretário destacou a demanda atendida pela hidrelétrica.

“O Lago de Furnas tem diminuído muito o seu nível nos últimos meses. Consequência do aumento da geração de energia da hidrelétrica de Furnas para atender a demanda da região sudeste. A energia que vinha das grandes hidrelétricas da região norte não está vindo. Lá está passando uma crise hídrica. Tanto que o comitê de monitoramento do setor energético autorizou nessa última quarta-feira o acionamento das usinas termo elétricas. Isso é muito importante, pois alivia a geração de energia da matriz hídrica. O que representa uma importante decisão para a região do Furnas”, falou.

Fonte: Jornal Folha Regional

Redação


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