Muzambinho está com agrotóxico na água entre outras cidades do Sul de Minas
Uma lista divulgada pela ONG Repórter Brasil, baseada nos mesmos dados, também mostrou que oito cidades da região tiveram 27 tipos de agrotóxicos diferentes detectados na água consumida, o chamado “efeito coquetel”, que preocupa especialistas.
Agrotóxico na água: 90 cidades detectaram pelo menos um tipo em testes na rede de abastecimento no Sul de Minas
Dados são do Ministério da Saúde; pelo menos oito cidades da região detectaram ao todo 27 tipos de agrotóxico na água consumida.
Segundo os dados do Ministério da Saúde, 1.609 municípios brasileiros, seis em cada 10 que fizeram testes, encontraram ao menos um tipo de agrotóxico em sua água. Esse número pode ser ainda aior, já que mais da metade dos municípios, 56%, não enviaram dados ou publicaram informações consideradas inconsistentes pelo Ministério da Saúde.
Confira abaixo as cidades e o número de agrotóxicos encontrados:
- Alfenas – 11
- Andradas – 11
- Arceburgo – 11
- Areado – 9
- Boa Esperança – 22
- Bom Repouso – 20
- Bom Sucesso – 19
- Borda da Mata – 11
- Brazópolis – 13
- Bueno Brandão – 11
- Cabo Verde – 11
- Cachoeira de Minas – 11
- Caldas – 11
- Camanducaia – 12
- Cambuí – 22
- Campanha – 11
- Campestre – 11
- Campo Belo – 27
- Campos Gerais – 11
- Cana Verde – 11
- Candeias – 8
- Capetinga – 12
- Careaçu – 11
- Carmo da Cachoeira – 21
- Carmo do Rio Claro – 11
- Carvalhópolis – 11
- Carvalhos – 13
- Cássia – 10
- Conceição da Aparecida – 5
- Conceição do Rio Verde – 11
- Conceição dos Ouros – 17
- Congonhal – 7
- Coqueiral – 20
- Cristais – 12
- Cruzília – 11
- Delfinópolis – 11
- Espírito Santo Dourado – 21
- Estiva – 9
- Extrema – 12
- Fortaleza de Minas – 11
- Gonçalves – 11
- Guaranésia – 11
- Heliodora – 9
- Ibitiúra de Minas – 11
- Ingaí – 20
- Ipuiúna – 11
- Itajubá – 20
- Itamogi – 11
- Itapeva – 12
- Itaú de Minas – 11
- Itumirim – 10
- Itutinga – 22
- Jacutinga – 27
- Lavras – 22
- Liberdade – 10
- Machado – 8
- Maria da Fé – 11
- Monsenhor Paulo – 11
- Monte Santo de Minas – 11
- Monte Sião – 9
- Muzambinho – 11
- Natércia – 11
- Nazareno – 11
- Nepomuceno – 27
- Nova Resende – 10
- Paraguaçu – 27
- Paraisópolis – 27
- Pedralva – 11
- Perdões – 11
- Piranguçu – 13
- Piranguinho – 22
- Poços de Caldas – 27
- Pouso Alegre – 22
- Ribeirão Vermelho – 11
- Santa Rita de Caldas – 12
- Santa Rita do Sapucaí – 11
- Santana da Vargem – 11
- São João Batista do Glória – 22
- São José da Barra – 4
- São Lourenço – 27
- São Sebastião do Paraíso – 11
- São Tomé das Letras – 11
- São Tiago – 6
- São Tomás de Aquino – 9
- Sapucaí-mirim – 10
- Senador Amaral – 12
- Senador José Bento – 22
- Silvianópolis – 21
- Três Corações – 11
- Três Pontas – 27
- Turvolândia – 11
Nota Ministério da Saúde
A exposição aos agrotóxicos é um problema de saúde pública prioritário na agenda do Ministério da Saúde. Para reduzir a exposição a agrotóxicos, considerando todas as vias de exposição, é imprescindível que as políticas públicas dos diversos setores envolvidos, tais como saúde, meio ambiente, recursos hídricos, saneamento, agricultura, indústria, trabalho, entre outros, estejam alinhadas à prevenção de riscos à saúde da população.
A organização dos serviços de vigilância da qualidade da água prevê uma cadeia de atuação complementar e suplementar entre os atores envolvidos. Dessa forma, as ações do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) são desenvolvidas pelas Secretarias de Saúde Municipais, Estaduais e pelo Ministério da Saúde, conforme os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: G1 – Link abaixo matéria na íntegra
One comment
FRANCISCO DE LAURENTIS
17 de outubro de 2023 at 23:08
Estou morando em Bueno Brandão há 3 anos ,percebi que 20% da população sofre com câncer, agora acom esse artigo ficou claro o motivo