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Autoconhecimento e leveza para me curar de mim.

Redação8 de junho de 20247min0

Diante de uma situação extrema, Alana Rox se dá conta de que não era tão forte quanto pensou. Agora, busca cura no autoconhecimento.

Eu descobri que não sou tão forte como eu pensava. Esa es la verdad.
Aceitei para doer menos, literalmente.
Foi esse tal de autoconhecimento que só o tempo, a maturidade e muita busca por evolução trazem.
Eu que sempre achei que fosse um cavalo selvagem, livre, forte e resistente, hoje acho que devo estar mais para uma borboleta transformada de uma lagarta, que o corpo teve que padecer para transbordar em uma essência sutil. É preciso mais autoconhecimento.
Já dizia Alziro Zarur:

“quem acha que se conhece, é porque também não se conhece.”

Distrações impedem o autoconhecimento
Quando se está distraído, o espírito grita, a mente não traduz direito o que ele quis dizer, o corpo recebe a mensagem plasmando males físicos e mentais/emocionais.
Quando a gente age de forma diferente ao que nossa essência gostaria, nosso corpo adoece.
A maior doença de nossa era se chama desconexão.
Estamos desconectados de nós mesmos. Somos vítimas influenciadas por uma indústria do ter, que desestimula o ser.
Comida também é alimento do espírito
Quanto mais venenos se come, mais os canais físicos ficam obstruídos, o intestino inflama, pior o cérebro trabalha, mais silenciado o espírito fica.
O espírito, sufocado por um corpo e mente doentes, vai sentir sede, por fim.
E sem entender a sede do espírito, sua mente vai tentar traduzir suprindo essa sensação com comidas momentaneamente prazerosas ou com álcool, compras em excesso, jogos de azar, drogas, sexo… Ou tudo isso junto. E o buraco da sede vai só aumentar criando um looping negativo destrutivo.
Pois eu… Quero me curar de mim.
Para isso, não existe receita de bolo. (Se existisse, seria sem glúten e sem ovo, pode acreditar!)
Talvez o processo seja mais parecido com um quebra-cabeças com milhares de peças, onde a cada peça encaixada, vai surgindo aos poucos uma imagem única. As peças conectadas no final do meu jogo vão formar uma foto de mim mesma me reconhecendo no espelho.
Quando eu me alimento do que vem da natureza sem precisar de rótulos, meu corpo desobstrui, meu intestino funciona melhor, minha mente acalma, meu espírito conecta. Ou você pode fazer o caminho inverso: começar a meditar, por exemplo, que dará mais controle da sua mente, oxigenará seu corpo, acalmará sua “sede” física e fará você se sentir mais completo, sem a necessidade de preencher buracos.

“Não é deixando de comer carne que o ser se espiritualiza, é se espiritualizando que ele deixa de comer carne.”

– Babajiananda
Quem sou diante da calamidade
Desde que as enchentes do Rio Grande do Sul iniciariam, meu namorado e eu começamos uma mobilização de doações. Foram duas semanas com envio de toneladas de doações diárias. Sentíamos que ainda era pouco e fomos pessoalmente lá ajudar. Foram quase dois dias de estrada na ida. Confesso que não nos alimentamos super bem porque eu, sempre a encarregada da alimentação, dessa vez estava mais focada nas doações.
Chegando lá pegamos frio e muita chuva na cabeça e na roupa. Isso não é nada se seu corpo está saudável, pois ele vai saber lidar com as situações adversas e te manter bem.
Mas o choque de ver a realidade ao vivo me calou num lugar muito profundo. O desespero das pessoas socou o meu espírito. A tristeza nos olhinhos dos milhares de animais que eu encontrei nos abrigos cortou no meio a minha alma. Eu não conseguia falar. Quando, enfim, retornamos, fiquei em silêncio todo o trajeto de volta. Acho que eu estava em algum tipo de choque.
Então, no dia seguinte minha laringe começou a doer, fiquei afônica. O chakra da comunicação é justamente o da garganta. Minha mente estava bloqueando, não deixando minha voz expressar o que meu espirito queria gritar: a revolta, a tristeza, o desespero.

Meu corpo manda sinais
Eu, uma pessoa que trabalha há 12 anos com conscientização para evitar calamidades como essa, me senti totalmente impotente.
*Certo, você pode acreditar em teorias da conspiração, e eu não as descarto até que se provem, mas jamais se pode negar os feitos do homem sobre o colapso climático, porque são fatos.
Ardi em febre por 2 dias. O que a febre queria dizer?
Finalmente, entendi que minha mente estava traduzindo um espírito inquieto e machucado, se comunicando através de uma febre como alerta.
Meu emocional sempre me nocauteia. Se eu não cuidasse tanto da saúde do meu corpo, e estivesse sempre atrás das curas espirituais, nem sei se ainda estaria aqui.
Minha cura é o autoconhecimento
O cavalo forte, mas galopante e desgovernado que eu achava que eu era, nada mais é do que um espírito apertado num corpo frágil de lagarta.
Que virou uma borboleta, mas nunca saberá suas cores e o tamanho de suas asas se não conectar todas as peças e conseguir se enxergar no espelho como realmente é. Um ser em processo de evolução que deve fazer o melhor que pode e não se culpar ou se cobrar pelo que não pode.
Autoconexão traz leveza.
Então, leveza é a minha cura. E essa leveza só virá com muito trabalho em processo de conexão de corpo, mente e espírito.

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