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O que é mpox? Como a doença é transmitida? Como tratar? Tire suas dúvidas

Redação15 de agosto de 20248min0
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou emergência global em função da doença que já infectou quase 100 mil pessoas no mundo

A mpox voltou ao centro das discussões em todo o mundo nesta quarta-feira, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar emergência global em função da doença. A enfermidade já matou 208 pessoas em todo o mundo, desde janeiro de 2022, quando houve o primeiro foco de preocupação.

Veja, abaixo, tudo o que sabemos sobre a mpox e tire suas dúvidas.

O que é a mpox?

A mpox é uma doença zoonótica viral causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Atualmente, o tratamento dos casos de mpox tem se sustentado em medidas de suporte clínico com o objetivo de aliviar sintomas; prevenir e tratar complicações e evitar sequelas.

A maioria dos casos apresenta sinais e sintomas leves e moderados. Até o momento, não se dispõe de medicamento aprovado especificamente para a doença.

Como ocorre a transmissão?

A principal forma de transmissão da mpox ocorre por meio do contato direto (pele, secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias.

De acordo com o Ministério da Saúde, o risco é amplificado no contato direto com as erupções e lesões na pele, fluidos corporais (tais como pus, sangue das lesões) de uma pessoa infectada. Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infectantes, o que significa que o vírus pode ser transmitido por meio da saliva.

A infecção também pode ocorrer por relações sexuais no contato com objetos recentemente contaminados, como roupas, toalhas, roupas de cama, ou objetos como utensílios e pratos, que foram contaminados com o vírus pelo contato com uma pessoa doente.

Já a transmissão por meio de gotículas, normalmente, requer contato próximo prolongado entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos, pessoas com maior risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam até a erupção ter cicatrizado completamente e uma nova camada de pele se formar.

Quais são os sintomas?

Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem.

O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.

O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias.

Como prevenir?

O Ministério da Saúde recomenda que seja evitado o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato deve-se utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Lavar regularmente as mãos com água e sabão ou fazer uso de álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada e itens utilizados por ela, podem reduzir as chances de contaminação.

Também é recomendado lavar as roupas de cama, toalhas, lençóis, talheres, vestuário e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente, além de limpar e desinfetar todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados de forma adequada.

Há vacinas?

Em todo o mundo já há vacinas disponíveis para a mpox, mas ainda em quantidade reduzida. Por isso, o Ministério da Saúde explica que a estratégia de vacinação prioriza a proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença.

Essa definição foi feita em conjunto com representantes dos conselhos municipais e estaduais, diante da avaliação técnica e científica de especialistas. Vacinação Pré-exposição:

Pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses.

Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 2 (NB-2), de 18 a 49 anos de idade.

Pós-exposição: Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS, mediante avaliação da vigilância local.

Fonte: O Tempo

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