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Devo tomar colágeno depois dos 30 anos? Veja o que diz especialista

Redação26 de setembro de 20246min0
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A proteína é importante para melhorar a resistência e elasticidade da pele e é produzida pelo nosso próprio corpo

Não é difícil encontrar na internet influenciadores divulgando colágeno em pó, ou em cápsula como o segredo para manter a pele rejuvenescida. Em clínicas de estética, a demanda por bioestimuladores da proteína também é crescente.

Com a tendência em alta, grandes questões surgem: Devo me render à pressão estética e tomar ou aplicar? As respostas dificilmente tem consenso entre a classe médica, mas antes de fazer qualquer procedimento é recomendável entender a importância do colágeno não só para a estética, mas também para a saúde do corpo. Além disso, mudanças básicas em nosso comportamento diário podem ajudar a manter a proteína, que é produzida pelo nosso corpo.

Entenda:

O colágeno tem a função de melhorar a resistência e a elasticidade dos tecidos do corpo e da pele. Ou seja, quanto menos colágeno, maior a flacidez. Com o decorrer dos anos, o nosso corpo vai diminuindo a produção dessa proteína fibrosa e, por isso, a tedência de estimulá-la na pele está em alta. “Tanto no homem quanto na mulher, a partir dos 25 anos de idade, essa produção tende a diminuir de maneira progressiva. E pode acontecer na idade mais avançada do nosso corpo realmente parar de produzir. E, por isso, é necessária a reposição”, afirma o nutrólogo ouvido pela reportagem, Bruno Sander.

A proteína também atua na musculatura, o que ajuda a manter  a nossa resistência física.

O que acelera a perda?

Além da idade, existem outros fatores que ajudam na perda da produção do colágeno. “No caso das mulheres, com a menopausa a tendência é que a produção de colágeno diminua ainda mais com uma taxa média de 2 a 3% ao ano, lembrando que isso é acumulativo. O alcoolismo e tabagismo também influenciam.  A questão da obesidade e o sedentarismo também fazem com que a produção anual do colágeno diminua”, explica Bruno Sander.

Procedimentos estéticos adiantam?

Injetar colágeno por via venosa, os famosos ‘bioestimuladores’, realmente funciona e é mais eficaz. Porém, os procedimentos não apresentam resultado imediato e o tratamento deve ser constante: “É importante lembrar que esse favorecimento não é uma coisa tão rápida, porque é acumulativo. Então é ao longo do tempo”, diz o nutrólogo.

A dica também vale para os colágenos em pó ou em cápsula. Muitos especialistas afirmam que eles dificilmente vão apresentar resultados eficazes. Já Bruno Sander, ouvido pela reportagem, afirma que alguma dicas são importantes para que eles tenham eficiência na pele e no corpo.

“Sobre o colágeno em pó, ele funciona sim, mas é importante a gente ressaltar que precisa diluir e ingerir logo em seguida. Se diluir e deixar na geladeira, esperar muito tempo, aí ele não vai ter o mesmo efeito de absorção, ou seja, aquilo que você gastou com o pó do colágeno não vai ser absorvido, então você vai jogar dinheiro fora”, acrescenta.

Outra recomendação importante é em relação à fórmula desses produtos. “O ideal é que a concentração do colágeno seja de, no mínimo, 2,5 gramas de proteína na tabela nutricional.  Quando a concentração é muito baixa, obviamente a absorção vai ser pequena”.

Vida saudável

A necessidade de reposição do colágeno, muita vezes, vai além da estética. Pessoas em idades avançadas podem necessitar desses procedimentos por questões de saúde e força muscular. Para os jovens, estilo de vida saudável e alimentação balanceada são alternativas mais baratas para quem deseja prolongar o efeito da proteína na pele. Manter o ‘skin care’ em dia também é sempre uma boa opção.

“Os três alimentos que mais têm colágeno, por incrível que pareça, são pés de galinha, principalmente cozido, o mocotó de boi, também cozido, e as gelatinas em geral. É importante ressaltar que o colágeno fica nas fibras musculares, então a carne vermelha e a carne branca elas também têm essa concentração”, indica Bruno Sander.

A preocupação com a produção do colágeno deve surgir a partir dos 30 anos, quando o corpo vai, gradativamente, diminuindo a presença da proteína. Buscar recomendação médica é sempre a melhor alternativa para quem deseja manter a pele rejuvenescida.

Fonte: O Tempo

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