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Minas investiga cinco casos de superfungo Candida auris após confirmação de 1º infecção

Redação1 de outubro de 20243min0
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Notificações em análises são de pessoas que tiveram contato com caso confirmado, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde de Minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou, nesta terça-feira (1º de outubro), que está investigando cinco casos suspeitos de infecção pelo superfungo Candida auris em Belo Horizonte. As notificações são de pessoas que tiveram contato com o primeiro caso do fungo no Estado, confirmado na última semana em um paciente que esteve internado no hospital João XXIII, na região Leste da capital.

O paciente teve alta na última quinta-feira (26 de setembro) e está sendo monitorado pelos órgãos competentes desde então. Segundo a SES, o paciente confirmado está assintomático, bem como os seus contactantes, que mantêm as medidas de controle e prevenção de disseminação.

O cuidado rigoroso acontece devido a alta transmissibilidade do fungo e a capacidade de colonizar rapidamente a pele do paciente e o ambiente próximo a ele. Dessa forma, segundo o governo de Minas, é de fundamental importância a implementação de medidas de prevenção e controle do Candida auris pelos hospitais.

Devido a confirmação, o João XXIII tomou as medidas de controle e manejo necessárias para proteção dos demais pacientes e profissionais da unidade, seguindo os protocolos de segurança sanitária em ambiente hospitalar. As medidas, segundo a SES, incluem higienização das mãos, medidas de precaução de contato (uso de luvas e avental) dos casos suspeitos e testes para detecção de novos casos.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) explicou que monitora os casos suspeitos de infecção pelo fungo Candida auris desde o ano de 2021, logo após o primeiro caso confirmado no país. Desde então, foram registrados no estado 129 casos suspeitos e apenas um caso confirmado.

Superfungo

Candida auris (C. auris) é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global e foi identificado pela primeira vez como causador de doenças em humanos em 2009, no Japão. No Brasil, a primeira infecção foi identificada em Salvador, em 2020.

O fungo apresenta resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida. Estudos apontam que até 90% dos isolados de Candida auris são resistentes ao fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas, o que dificulta o tratamento.

Caso o fungo alcance o sangue, ele pode se espalhar para outros órgãos e causar candidíase invasiva, ou seja, uma infecção generalizada. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a taxa de mortalidade da candidíase invasiva varia de 29% a 53%. A infecção pelo fungo pode ser fatal, principalmente em pacientes imunodeprimidos ou com comorbidades.

Fonte: O Tempo

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