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Minas confirma 23 novos casos de coqueluche; dois bebês morreram em 2024

Redação18 de outubro de 20244min0
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Dois bebês morreram vítimas da doença neste ano, após um período sem mortes desde 2019

O número de casos confirmados de coqueluche segue aumentando em Minas Gerais. Segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), nesta sexta-feira (18 de outubro), até o último sábado (12), 287 pessoas contraíram a doença. No boletim anterior, haviam 264 notificações de pessoas que contraíram a bactéria no Estado. Dois bebês morreram vítimas da doença neste ano, após um período sem mortes desde 2019.

O número de casos confirmados neste ano já é 20 vezes maior do que o registrado em todo 2023, quando o Estado somou 14 notificações. O número de casos suspeitos também registrou alta, passando de 778 para 844 casos classificados. As notificações estão em investigação, conforme afirma a SES.

A infecção respiratória também já levou dois bebês à morte no Estado. O primeiro óbito foi notificado em 19 de julho. A vítima foi um bebê de um mês e 23 dias, que residia em Poços de Caldas, no Sul de Minas. A criança ainda não tinha recebido nenhuma dose da vacina contra a doença, devido à faixa etária, e a mãe também não foi vacinada na gestação.

A segunda morte foi registrada em Belo Horizonte. Trata-se de um bebê de um mês de idade, do sexo masculino. Segundo a SES, a mãe da criança também não havia tomado a vacina contra a coqueluche durante a gestação.

Vacinação é a resposta

A SES-MG afirma que a medida mais eficaz para a prevenção à doença é a vacinação. Todas as gestantes devem se vacinar. O número de doses dependerá da sua situação vacinal.

Em crianças menores de um ano, devem ser aplicadas três doses da vacina pentavalente, que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B, administrada aos dois, quatro e seis meses de vida.

Aos 15 meses e aos quatro anos de idade, são realizados os reforços contra a doença com vacina DTP, que é indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (ou pertussis).

Os imunizantes estão disponíveis, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde ou em salas de vacina dos municípios, e fazem parte da rotina de vacinação.

O que é a coqueluche?

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. No início, seus sintomas se assemelham aos de um resfriado, como coriza, febre baixa e tosse leve. No entanto, a tosse pode se agravar, tornando-se intensa e persistente, e ser acompanhada de vômito após os episódios e dificuldade para respirar.

A transmissão ocorre pelo contato direto com gotículas de saliva de uma pessoa infectada, espalhadas por tosse, espirro ou fala, principalmente em indivíduos que não foram vacinados.

Fonte: O Tempo

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