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Causas, tipos e tratamentos: saiba tudo sobre feridas em pacientes diabéticos

Redação23 de outubro de 20246min0
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Novembro é o Mês Mundial de Conscientização do Diabetes - momento importante para alertar sobre os riscos e entender melhor o tratamento adequado às feridas

O diabetes é uma doença crônica que pode causar uma série de complicações de saúde, e as feridas estão entre as mais frequentes e preocupantes. As feridas em pacientes diabéticos têm uma maior prevalência devido a uma combinação de fatores que tornam o processo de cicatrização mais lento e as infecções mais comuns: a má circulação sanguínea, a neuropatia (dano nos nervos) e a resposta imunológica comprometida.

Novembro, o Mês Mundial de Conscientização do Diabetes, é um momento importante para alertar sobre os riscos e entender melhor o tratamento adequado às feridas em pacientes diabéticos. Em todo o país, ações voltadas à informação, educação e prevenção sobre a doença ajudam no enfrentamento de complicações como feridas crônicas e amputações.

Uma delas é o projeto social Dia D, da Cicatriclin, referência nacional no tratamento de feridas e cuidados com pacientes diabéticos, que leva à população dicas de educação física, serviços de podologia e de nutrição, entre outros. O resultado é o aumento no número de diagnósticos precoces, maior adesão a tratamentos preventivos e a redução nos casos de complicações graves associadas à diabetes – menos amputações, menos hospitalizações e uma melhora visível na qualidade de vida dos brasileiros.

Feridas mais comuns em pacientes diabéticos

Os tipos de feridas mais comuns em pessoas com diabetes são as úlceras nos pés (conhecidas como “pé diabético”) e feridas em outras áreas de pressão, como os calcanhares e a região sacral (no fim da coluna, próximo ao cóccix).

O pé diabético é, sem dúvida, uma das complicações mais sérias, responsável por grande parte das amputações em diabéticos. Essas lesões ocorrem principalmente devido à perda de sensibilidade, causada pela neuropatia, e à má circulação nos membros inferiores, que impede o fornecimento adequado de oxigênio e nutrientes às células, dificultando a cicatrização.

O que torna as feridas em diabéticos diferentes daqueles de outros pacientes. As feridas em diabéticos têm características específicas que as diferenciam de lesões em outros pacientes. Elas frequentemente aparecem como úlceras abertas, com bordas irregulares, pele endurecida ao redor e, muitas vezes, com presença de necrose (tecido morto). Além disso, podem drenar pus, ter um odor forte e exibir sinais de infecção, como vermelhidão e calor na área afetada. A progressão de uma ferida que inicialmente parece pequena pode ser rápida e devastadora se não tratada adequadamente.

Essas feridas podem complicar e gerar graves consequências para a saúde devido à vulnerabilidade dos pacientes a infecções e à dificuldade do corpo em curar feridas. A combinação de má circulação e sistema imunológico enfraquecido significa que até mesmo pequenos ferimentos podem se transformar em grandes infecções, que podem atingir os ossos ou resultar em gangrena. Em muitos casos, se essas complicações não forem controladas, a amputação pode se tornar necessária.

Como deve ser o tratamento de feridas em pacientes com diabetes?

O tratamento das feridas em diabéticos deve ser feito de forma multidisciplinar. A primeira medida é o controle rigoroso dos níveis de glicose no sangue, já que a hiperglicemia interfere diretamente no processo de cicatrização. O acompanhamento de um médico especializado, como o angiologista ou cirurgião vascular, é fundamental, e um especialista em tratamento de feridas também deve ser consultado para tratar a pele e as lesões em si.

Ao lidar com a ferida, o profissional deverá fazer a limpeza e o desbridamento (remoção de tecidos mortos), com o uso de curativos específicos para úlceras e, em casos mais avançados, terapias mais intensivas, como a terapia por pressão negativa ou enxertos de pele. Além disso, o uso de antibióticos pode ser necessário para controlar infecções.

Os pacientes também são orientados a reduzir a pressão nas áreas afetadas, usando calçados especiais ou mantendo repouso. A avaliação contínua por uma equipe multidisciplinar é essencial para prevenir complicações mais graves.

A Cicatriclin, maior rede de tratamento de feridas do Brasil, possui em todas suas unidades equipe médica e estrutura completas para o atendimento de pacientes com diabetes e o tratamento de suas feridas. Além disso, Dra. Bianca Oliveira, fundadora da rede, está à disposição para entrevistas sobre o assunto e sobre o projeto social Dia D.


Por Dra. Bianca Oliveira 

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