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Semana Internacional do Café vai discutir o impacto do clima, da ciência e o futuro do café

Redação28 de outubro de 20249min0
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O evento, que acontece nos dias 20, 21 e 22 de novembro no Expominas, em Belo Horizonte, oferece discussões relevantes e diversas oportunidades de negócios para a cadeia do café

Produtores rurais, compradores, donos de cafeterias, baristas e apaixonados por café, estão em contagem regressiva para a Semana Internacional do Café 2024 que acontece entre 20 e 22 de novembro, no Expominas. O tradicional evento que movimenta cerca de 60 milhões de reais em negócios e recebe cerca de 20 mil participantes de 40 países, terá como tema “Como o clima, a ciência e os novos consumidores estão moldando o futuro do café”.

O diretor de planejamento da Espresso&Co, Caio Alonso Fontes, uma das empresas realizadoras do ao lado da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seapa), Federação da Agricultura e Pecuária (Faemg) e Sebrae, contou à Itatiaia que a feira sempre teve um tema como norte mas, somente, a partir de 2022, eles decidiram torná-lo mais transparente para o público. “Foi a partir da temática comemorativa dos dez anos que sentimos necessidade de compartilhá-la com todo mundo. Deu tão certo que resolvemos manter”, disse Caio.

No ano passado, o foco foi “a origem como estratégia de marketing para o café brasileiro acessar novos mercados”. Agora, em 2024, segundo ele, os temas eleitos estão bem alinhados com o que estamos vivendo. “O clima por motivos óbvios e a ciência como motor importante do desenvolvimento e da geração de oportunidades para a cadeia do café nos próximos anos. Tudo isso, sem deixarmos de olhar para os novos consumidores que buscam um café cada vez mais sustentável, ligado à sua origem e capaz de agregar valor”. A ideia é que essas três temáticas, que se interrelacionam, perpassem todo o conteúdo das palestras e cursos.

Considerada uma das maiores feiras do mundo, a SIC tem o objetivo de conectar e gerar oportunidades para toda a cadeia do café brasileiro no acesso a mercados, conhecimento e negócios. Caio avalia que, em sua 12ª edição, o evento vem cumprindo bem a missão de promover o café brasileiro nacional e internacionalmente, mostrando o que há de mais inovador no setor, por meio de histórias, troca de conhecimento, conexões e oportunidades de negócios em toda cadeia cafeeira.

Programação terá desde palestras a degustações orientadas

Durante três dias, a programação oferece conteúdo de ponta em forma de palestras, workshops, competições, pesquisas e degustações orientadas e os visitantes podem ter acesso a 170 marcas expositoras, novidades e tendências de mercados, além de poderem conferir premiações, como Coffee of the Year, em que os melhores cafés brasileiros da safra nova serão conhecidos, e Campeonato Brasileiro de Barista, cujo campeão irá representar o Brasil no campeonato mundial em 2025.

‘Participar do evento é oportunidade para se engajar em discussões relevantes’

“A SIC se estabeleceu como a principal plataforma para a promoção, acesso a mercados, e negócios do café brasileiro e se tornou um ponto de encontro indispensável para produtores, compradores, cooperativas, indústria, torrefadores, baristas e especialistas em café de todo o Brasil e do mundo. Participar do evento é uma oportunidade única para se engajar em discussões relevantes sobre a produção de cafés sustentáveis e de origem controlada, proporcionando um ambiente fértil para a troca de conhecimentos, inovação e estabelecimento de parcerias estratégicas”, disse Caio.

Ele reitera que a feira tem foco nos negócios no modelo B2B, por meio do qual o cliente final é uma outra empresa, em vez do modelo mais conhecido pela maioria dos consumidores, que é quando o cliente é pessoa física (B2C). A SIC reúne diversos profissionais do mercado do café. Desde grandes produtores àqueles que estão se preparando para abrir a própria cafeteria. Além de representantes de empresas que atuam em todas as etapas da cadeia produtiva (seleção, processamento e embalagem do grão), agrônomos, mestres de torra, baristas e representantes de setores complementares, como o de leites vegetais.

“Disputam espaço entre os estandes, os baristas, os pesquisadores e os donos de cafeterias e, por último, os ‘apaixonados pelo café’. Eles não são nosso público-alvo, mas acabam indo porque a SIC é um ótimo lugar para se conectar com outras pessoas que também amam café e ainda diferentes marcas, tecnologias e acessórios. E é claro são muito bem-vindos”.

Terreno propício para parcerias e bons negócios

Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar, reforça a importância da SIC. “A SIC viabiliza um terreno propício para parcerias e bons negócios e mostra ao consumidor final a qualidade e a importância dos nossos cafés. O Sistema Faemg Senar está sempre junto dos cafeicultores e demais produtores rurais mineiros para que eles possam continuar gerando riquezas e alimentos para Minas, Brasil e o mundo”, disse.

Trabalho de excelência com as nove regiões produtoras

O Sebrae Minas, também destaca a importância do estado para o segmento. “Minas Gerais é referência na produção e comercialização de cafés, sendo responsável por 51% de toda a safra do Brasil. Há mais de uma década, o Sebrae Minas desenvolve um trabalho de excelência com as nove regiões produtoras do estado para valorizar a atuação dos produtores, gerar novos mercados e perspectivas de negócios e estimular o desenvolvimento econômico e sustentável dos territórios. E a SIC traz uma visão diferenciada para ajudar a impulsionar esse trabalho e destacar a identidade e a origem controlada dos nossos cafés”, destaca o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Marcelo de Souza e Silva.

Investir em tecnologia, assistência técnica e equilíbrio com o meio ambiente dá resultados

“Nosso café tem qualidade e é produzido com sustentabilidade. Os números recordes nas exportações e a abertura de grandes mercados, como a China, são prova de que investir em tecnologia, inovações, assistência técnica e equilíbrio com o meio ambiente dá resultados. E a SIC é uma vitrine de tudo isso. Os consumidores, hoje, têm muita informação sobre a cadeia produtiva e estão cada vez mais exigentes sobre os processos. Vê-los endossando a nossa bebida como um produto de qualidade é a prova de que estamos avançando no rumo certo”, afirma o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo de Minas Gerais, Thales Fernandes.

O evento é gratuito para produtores rurais, empresas da área (visitantes com CNPJ) e visitantes internacionais. Pessoas físicas têm acesso por meio da compra de ingresso (R$70,00 para os três dias).

Fonte: Itatiaia Agro

Redação


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