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La Niña pode voltar até fevereiro; cientistas apontam quais as chances disso ocorrer

Redação11 de dezembro de 20243min0
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Fenômeno aumenta atividade de furacões no Oceano Atlântico, como visto na temporada de 2005, marcada pelo devastador Katrina

Há 55% de chance de o fenômeno climático La Niña se desenvolver nos próximos três meses, informou a Organização Meteorológica Mundial (OMM) nesta quarta-feira (11), mas, se isso acontecer, será relativamente fraco e de curta duração.

O padrão La Niña envolve o resfriamento das temperaturas da superfície do oceano e pode interromper um período de altas temperaturas que deve fazer de 2024 o ano mais quente do mundo desde o início dos registros.

As previsões mostram que há 55% de probabilidade de uma transição para o La Niña entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, disse a OMM em um comunicado. Isso é inferior à previsão de 60% de possibilidade feita pela OMM em setembro.

“Mesmo que ocorra um evento La Niña, seu impacto de resfriamento a curto prazo será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa recordes que retêm o calor na atmosfera”, disse a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

O que é La Ninã?

La Niña pode mudar o clima em várias partes do mundo. Por exemplo, pode chover mais na Austrália e no sudeste asiático, enquanto o sudoeste dos Estados Unidos pode ter menos chuva. O fenômeno também pode fazer com que haja mais furacões no Atlântico. Pode durar de alguns meses a alguns anos e é o oposto de El Niño.

Quais estragos La Niña já causou?

La Niña pode causar catástrofes naturais. Entre os efeitos mais comuns estão inundações em regiões que recebem chuvas excessivas, como as que ocorreram na Austrália em 2010 e 2011.

Além disso, a seca pode se intensificar em áreas como o sudoeste dos Estados Unidos.

Outro impacto importante de La Niña é o aumento da atividade de furacões no Oceano Atlântico, como visto na temporada de 2005, que foi uma das mais ativas da história, marcada pelo devastador Katrina.

As mudanças climáticas também afetam a agricultura, resultando em perdas de colheitas, e aumentam o risco de deslizamentos de terra em regiões montanhosas, pelo excesso de chuvas.

Fonte: InfoMoney

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