Radar de velocidade média: Como funciona?
A tecnologia de radares de velocidade média vem sendo implementada em alguns países da Europa, e no Brasil está passando por testes para estudar o comportamento dos motoristas. De acordo com um estudo holandes, a adoção desse novo equipamento reduziu em 19% o risco de acidentes.
Como esses radares funcionam?
O radar de velocidade média já existe desde 1999, quando foi implementado no Reino Unido, mas só agora que está chegando ao Brasil. Por lá, as câmeras são de cores amarelas e as placas informando que os motoristas estão entrando em áreas de observação. Os radares lá são chamados de “yellow vultures” (urubus amarelos).
São necessários pelo menos dois radares para operar o sistema, o primeiro para registrar o motorista passando, independente da velocidade. Já o segundo, que poderá aplicar a multa, calcula quanto tempo o carro levou para percorrer os dois pontos, obtendo a velocidade média baseada na distância entre os radares. Dessa forma, será aplicada a penalidade caso o valor seja maior que a velocidade permitida.
Por exemplo, caso algum motorista ultrapassar o primeiro radar abaixo da velocidade permitida na via, acelerar além do limite e reduzir ao passar pelo segundo radar, ele ainda sim levará uma multa, pois o tempo para percorrer o trecho entre os dois radares também é calculado.
Na Europa, a questão desses radares tem sido cada vez mais discutida agora com a entrada dos carros elétricos, que têm alta potência e fazem um 0-100 km/h em poucos segundos.
Além do Brasil, outros países também estão testando o equipamento nas rodovias, sendo assim, é provável que os medidores de velocidade média se tornem realidade. Lembrando que, por estarem em fase de testes, os radares ainda não aplicam multas no Brasil. Portanto, qualquer informação que faça os motoristas acreditarem que foram multados por esses instrumentos, não é verdadeira.
Fonte: Vrum