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Lesões na cabeça podem reativar ‘vírus adormecidos’ e aumentar risco de Alzheimer, diz estudo

Redação15 de janeiro de 20253min0
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Estudo mostrou que infecção pelo vírus HSV-1 pode ser reativada quando o tecido cerebral é ferido

Uma pancada na cabeça ou lesões repetidas podem ‘reascender vírus adormecidos’ no cérebro. A descoberta foi conduzida pela Universidade Tufts, nos Estados Unidos e Universidade de Oxford, no Reino Unido, e publicada por meio do jornal científico Science Signalling.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores usaram bioengenharia em 3D onde criaram modelos de tecido cerebral humano ‘mini cérebros’ para investigar a relação entre lesões cerebrais e a reativação do o herpes simplex 1 (HSV-1). O vírus é associado a agentes infecciosos, que inclui, por exemplo, a varicela e a mononucleose.

Os ‘mini cérebros’ foram submetidos a golpes controlados leves e repetidos que mostraram que os tecidos infectados latentemente sofreram a reativação do HSV-1. ‘Os efeitos coletivamente associados à DA, demência e encefalopatia traumática crônica (ETC) foram aumentados com lesão adicional’, mostrou a pesquisa.

Além de traumatismo craniano grave, o estudo revelou que lesões leves e repetidas podem “acordar” o vírus, que permanece latente no organismo após uma infecção inicial e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, incluindo o Alzheimer.

‘Após lesões mecânicas repetidas no cérebro, como por golpes diretos na cabeça ou movimentos bruscos da cabeça, a reativação resultante do HSV-1 no cérebro pode contribuir para o desenvolvimento de DA e doenças relacionadas em alguns indivíduos’, afirma estudo.

É possível prevenir os riscos?

Os pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos e Universidade de Oxford sugerem que tratamentos anti-inflamatórios e antivirais podem ajudar a diminuir os danos causados pelo traumatismo craniano.

‘Estudos futuros investigarão possíveis maneiras de mitigar ou interromper os danos causados por traumatismo craniano, como tratamento anti-inflamatório e antiviral após o trauma, prevenindo assim a reativação do HSV-1 no cérebro e reduzindo o desenvolvimento subsequente da DA’.

Fonte: Itatiaia

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