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Janeiro de 2025 foi o mês mais quente da história e ainda pode piorar

Redação7 de fevereiro de 20254min0
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Janeiro de 2025 foi o mês mais quente do planeta, segundo dados do Serviço de Copernicus para Mudanças Climáticas.

O levantamento realizado pela instituição europeia aponta que a temperatura média global superou em 1,75 °C as temperaturas do período pré-industrial, quando a humanidade começou a utilizar combustíveis fósseis em massa.

Segundo as medições, os valores da temperatura superam os 1,5 °C de aquecimento propostos pelo Acordo de Paris. Janeiro de 2025 também marca o 18º mês consecutivo no aumento nos níveis de calor, gerando uma temperatura média de 13,23 °C no planeta e 20,78 °C na média da superfície do mar.

O último mês foi 0,9 °C mais quente que janeiro de 2024, e ultrapassou os 1,6 °C considerados “seguros” pela primeira vez. Cientistas da instituição apontam que cada fração de grau de aquecimento acima de 1,5 °C aumenta a intensidade e frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas intensas, e secas em larga escala.

Apesar dos dados alarmantes, a informação pegou os próprios pesquisadores do Copernicus de surpresa. A expectativa é que as temperaturas não seriam tão altas assim, visto que janeiro se enquadra no fenômeno da La Niña, que tende a resfriar a água dos oceanos e, consequentemente, reduzir a temperatura global na Terra.

La Niña não ajudou a reduzir temperaturas

Para o cientista da organização, Julien Nicolas, esse movimento é uma grande surpresa. “É isso que torna tudo um pouco surpreendente: você não está vendo esse efeito de resfriamento, ou pelo menos uma frenagem temporária, na temperatura global que esperávamos ver”, explica o pesquisador.

A principal hipótese é que a La Niña esteja gradualmente perdendo força e gerando um efeito contrário, sem o resfriamento. Para Nicolas, uma das tendências é que o fenômeno acabe até março e o planeta continue com temperaturas cada vez mais altas.

A estratégia do Copernicus é continuar monitorando os níveis de temperatura dos oceanos, já que estes são os grandes reguladores do clima, absorvendo o aquecimento e dióxido de carbono. De acordo com o pesquisador da Universidade de Potsdam, Stefan Rahmstorf, essa é a primeira vez que as temperaturas registradas durante a La Niña foram superiores às de um El Niño anterior.

“Isto é uma preocupação séria — nos últimos 60 anos, todos os 25 janeiros de La Niña foram mais frios do que os anos anteriores”, explica Rahmstorf.

Fonte: TecMundo

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