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Existe quantidade segura de álcool que não prejudica a saúde? Veja o que diz a OMS

Redação18 de fevereiro de 20255min0
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Ingestão de bebidas alcoólicas é fator de risco para várias doenças como do fígado e do pâncreas, câncer, transtornos mentais, diabetes e hipertensão

Vez ou outra sempre aparece alguém fazendo a pergunta: será que se eu tomar uma latinha de cerveja por dia faz mal? Algumas pessoas também questionam se existe uma dose segura de álcool que pode ser ingerida sem causar danos à saúde. O assunto torna-se ainda mais relevante neste 18 de fevereiro, em que se é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo – data destinada a conscientizar sobre o impacto negativo do hábito na população.

Uma pesquisa realizada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) entre 2010 e 2023 revelou que Belo Horizonte é a sexta capital do país com maior índice de consumo abusivo de bebidas alcoólicas. No primeiro ano do estudo, a capital mineira tinha uma prevalência de 20,9% na população geral adulta. Em 2023, o indicador passou para 22,4, ficando atrás apenas de Salvador (28,9%), Distrito Federal (25,8%), Cuiabá (24,5%), Florianópolis (23,4%) e Vitória (23,2%).

Há algum tempo, pesquisas chegaram a sugerir que o consumo moderado de algumas bebidas alcoólicas, como vinho tinto, poderia ser benéfico para a saúde. No entanto, isso mudou, conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Agora, a entidade considera que não há nível seguro para ingestão de álcool. Sendo assim, para quem acha que beber socialmente ou moderadamente não traz prejuízos à saúde, a OMS assegura que isso não é possível.

A nutricionista da Fundação São Francisco Xavier, Sheila Vieira e Castro, responde se existe uma opção menos arriscada. “Se eu bebo duas latinhas de cerveja todos os dias ou bebo todas no final de semana, vai ser prejudicial da mesma forma. Os estudos vêm mostrando que as pessoas que consomem álcool têm mais propensão de ter câncer, infarto, AVC e cirrose, se comparado com as que não bebem. Então, a recomendação mais segura é não beber.”

Meta

O Ministério da Saúde alerta que a ingestão de álcool é fator de risco para várias doenças como do fígado e do pâncreas, câncer, transtornos mentais, diabetes, hipertensão e efeitos negativos no desenvolvimento da gestação. Além disso, também pode provocar acidentes de trânsito e contribuir para situações de violência. Por causa disso, a pasta estabeleceu a meta de reduzir o consumo episódico pesado de bebidas alcoólicas em 10% até 2030, segundo o Plano de Enfrentamento às Doenças Crônicas não Transmissíveis e Agravos.

Tratamento gratuito

O alcoolismo é um problema grave e real que precisa ser tratado. No Brasil, existe o Alcoólicos Anônimos (AA): grupo de ajuda mútua que é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar com o hábito. A participação é gratuita e um dos grandes princípios é o sigilo. O grupo possui reuniões em quase todas as cidades do país.

Os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps – AD) também são unidades voltadas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é feito por médicos, psicólogos e terapeutas. Para quem mora em uma cidade que não tem o Caps – AD, o dependente pode procurar uma unidade tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma unidade básica de saúde do município para fazer o tratamento. Em caso de necessidade de internação, o Caps faz a solicitação e encaminha o dependente para alguma das instituições associadas.

Fonte: O Tempo

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