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Pesquisa relaciona aumento das temperaturas a mais crises de enxaqueca

Redação18 de fevereiro de 20255min0
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Calor extremo, intensificado pelas mudanças climáticas, está relacionado ao aumento da incidência de crises

Uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Medicina da Universidade de Cincinnati concluiu que o calor aumenta as chances de ocorrênncia de ataques de enxaqueca. “A mudança climática é um dos fatores desencadeantes mais comuns para enxaqueca”, diz Vincent Martin, diretor do Centro de Dor de Cabeça e Dor Facial do Instituto de Neurociência Gardner da UC e médico da UC Health.

O estudo foi concluído em junho de 2024. Segundo Martin, a pesquisa descobriu que “o aumento da temperatura foi um fator significativo na ocorrência de enxaqueca. É incrível porque você pensa em todos os padrões climáticos variados que ocorrem em todo o país e conseguimos encontrar um que seja tão significativo.”

A pesquisa relacionou 71.030 registros diários de 660 pacientes que sofrem de enxaqueca nos Estados Unidos com os dados meteorológicos da região. Para cada variação de 10 graus Fahrenheit (aproximadamente 5,5 ºC), havia um aumento de 6% no número de queixas de dores de cabeça.

Enxaqueca, também conhecida por migrânea, é um tipo de dor de cabeça incapacitante. Pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma se manifestar mais em adolescentes, adultos jovens e afeta mais as mulheres que os homens.

Em cerca de 15% dos casos, o quadro de dor é precedido (ou acompanhado) por uma aura premonitória que envolve sintomas visuais. Sua principal característica é o embaçamento da visão ou a presença de pontos luminosos, em zigue-zague ou manchas escuras nos períodos que precedem as crises dolorosas.

Enxaqueca é um tipo de dor de cabeça incapacitante, que provoca crises prolongadas (Foto: Reprodução)

O estudo reforça a necessidade de cuidados especiais em épocas de temperaturas extremas, destacando que a conscientização sobre esses fatores pode ajudar a minimizar o impacto da enxaqueca nas pessoas afetadas.

Dores de cabeça podem ser sintomas de estresse térmico, situação de desequilíbrio corporal quando as pessoas são expostas a temperaturas extremas. Para pessoas já diagnosticadas com enxaqueca, calor oiu frio excessivo podem desencadear crises. Outro risco associado ao calor é a desidratação, que pode ocorrer quando o tempo está muito quente e o ar com umidade baixa. Para pacientes que sofrem de enxaqueca, a desidratação aumenta o risco de uma crise .

Com o aumento das temperaturas, os pacientes devem ficar atentos não só aos sintomas das crises de enxaqueca, mas também às mudanças climáticas, que têm um efeito direto sobre o aumento da frequência dessas dores de cabeça.

Como evitar a enxaqueca no verão

• Manter-se bem hidratado, bebendo bastante água ao longo do dia, pois a desidratação pode ser um gatilho comum para as crises de enxaqueca.

• Evitar exposição prolongada ao sol forte

• Manter uma alimentação equilibrada e regular, evitando alimentos processados ou ricos em sódio, que podem desencadear dores de cabeça.

• Controlar o estresse, praticando relaxamento, como meditação ou respiração profunda, para reduzir a tensão que contribui para a enxaqueca.

• Garantir um sono de qualidade, dormindo em um ambiente fresco e com uma rotina regular para evitar crises.

• Evitar mudanças bruscas de temperatura, como sair de um ambiente muito quente para um com ar-condicionado, já que essas alterações podem precipitar a enxaqueca.

Fonte: ICL Notícias

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