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Medicamento que retarda o Alzheimer pode chegar ao Brasil ainda este ano

Redação9 de abril de 20253min0
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Empresa responsável já entrou com solicitação para aprovação da Anvisa

A farmacêutica Eli Lilly and Company solicitou à Anvisa a aprovação do donanemabe, um novo medicamento voltado para o tratamento do Alzheimer em estágios iniciais. Caso aprovado e com preço definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), o remédio poderá ser disponibilizado no Brasil ainda em 2025.

O que é o donanemabe

O donanemabe consiste em uma terapia inovadora que age de forma temporária e direcionada contra a placa amiloide — uma das principais marcas da doença de Alzheimer. O tratamento é indicado para pacientes com sintomas iniciais, como comprometimento cognitivo leve, e que apresentem acúmulo de proteína beta-amiloide no cérebro.

A droga estimula o sistema imunológico a identificar e eliminar essa proteína, responsável pela progressão do Alzheimer.

Alzheimer

Medicamento pode ajudar milhares de pessoas que sofrem com a doença, tratamento deve ser caro(Foto: Reprodução)

Tratamento para Alzheimer

De acordo com os resultados dos estudos clínicos, cerca de 75% dos pacientes tratados com donanemabe conseguiram eliminar a amiloide do cérebro. O medicamento também demonstrou reduzir o declínio cognitivo e funcional em até 35% e diminuir em 39% o risco de progressão para estágios mais avançados da doença, quando comparado ao uso de placebo.

Administrado por via intravenosa, o tratamento é feito uma vez ao mês, por até 18 meses — embora metade dos participantes dos estudos tenha completado o ciclo em apenas 12 meses. Cada infusão leva aproximadamente 30 minutos.

Entre os efeitos colaterais mais comuns estão dores de cabeça, reações durante a aplicação intravenosa e alterações cerebrais, como inchaços ou micro-hemorragias. A maioria dos casos (82,4%) foi considerada leve ou identificada apenas por exames, sem apresentar sintomas evidentes.

Apesar dos avanços, especialistas pedem cautela: o donanemabe, assim como outros medicamentos que agem na beta-amiloide, não traz melhorias visíveis nos sintomas para os pacientes. Além disso, o tratamento requer infraestrutura hospitalar e tem custo elevado — nos Estados Unidos, o valor anual pode chegar a 172 mil reais.

Fonte: ICL Notícias

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