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Metade das escolas do Brasil não têm espaços de leitura

Redação28 de abril de 20256min0
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O Censo Escolar de 2024 revelou que apenas 49,4% das escolas públicas da educação básica possuem bibliotecas ou salas de leitura para estudantes.

Em comparação com 2023, a taxa cresceu apenas 1%. Segundo levantamento da 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura, a falta de bibliotecas por perto é uma das razões que impede as pessoas de lerem mais.

A pesquisa também revelou que a biblioteca exerce um papel de acolhimento, com 19% dos pesquisados as percebendo como espaços inclusivos e abertos a todos os públicos. A maioria, porém, as associa principalmente a estudo e pesquisa (59%), enquanto 18% destacam sua relevância para  empréstimos de livros.

O levantamento promovido pelo Instituto Pró-Livro, em parceria com a Fundação Itaú, mostra que, no geral, as escolas têm 19% da preferência das pessoas durante sua prática na leitura. A taxa fica atrás apenas da residência do leitor (85%), mas à frente das bibliotecas (14%). 

Personagem
Foi em uma biblioteca que a escritora Sônia Barros descobriu seu interesse pela literatura. Na infância, ela e sua mãe eram frequentadoras da biblioteca pública de Santa Bárbara d’Oeste (SP), município localizado na região de Campinas, a cerca de 148 quilômetros da capital paulista. Uma das obras de Sônia, o livro “Tatu-Balão”, foi selecionada pelo “Leia com uma criança” de 2015 e distribuída por todo o Brasil.

 

Confira dados do Censo Escolar sobre a oferta de bibliotecas nas escolas:

Total de escolas: 

  • 53,2% das escolas possuem bibliotecas ou salas de leitura;
  • Levantamento mostra aumento de 0,7% em comparação com 2023;
  • Em 2023, o índice era de 52,5%.

Escolas públicas: 

  • 49,4% das escolas possuem bibliotecas ou salas de leitura;
  • Levantamento mostra aumento de 1,0% em comparação com 2023;
  • Em 2023, o índice era de 48,4%.

Escolas privadas:

  • 65,6% das escolas possuem bibliotecas ou salas de leitura;
  • Levantamento mostra redução de 0,6% em comparação com 2023;
  • Em 2023, o índice era de 66,2%.

Variações nas demais escolas:

  • Urbana: cresceu de 63,5% para 63,7% entre 2023 e 2024;
  • Rural: cresceu de 25,7% para 27,0% entre 2023 e 2024;
  • Escolas indígenas: reduziu de 12,7% para 12,6% entre 2023 e 2024;
  • Escolas Quilombolas: cresceu de 22,7 para 24,5% entre 2023 e 2024;
  • Educação Especial: cresceu de 59,1% para 59,2% entre 2023 e 2024.

 

Educação Infantil:

  • Total: de 40,8% para 41,4% entre 2023 e 2024;
  • Pública: de 32,0% para 33,0% entre 2023 e 2024;
  • Privada: de 62,1% para 61,4% entre 2023 e 2024.

Anos Iniciais

  • Total: de 53,4% para 54,5% entre 2023 e 2024;
  • Pública: de 45,7% para 47,2% entre 2023 e 2024;
  • Privada: de 78,9% para 75,5% entre 2023 e 2024.

Anos Finais:

  • Total: de 72,5% para 73,1% entre 2023 e 2024;
  • Pública: de 68,4% para 69,2% entre 2023 e 2024;
  • Privada: de 85,9% para 85,7% entre 2023 e 2024.

Ensino Médio:

  • Total: de 87,7% para 87,2% entre 2023 e 2024;
  • Pública: de 87,0% para 86,5% entre 2023 e 2024;
  • Privada: de 89,3% para  88,9% entre 2023 e 2024.

Redação


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