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Gripe, resfriado ou SRAG? Saiba como diferenciar e prevenir doenças comuns no outono

Redação12 de maio de 20256min0
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Pacientes com doenças respiratórias crônicas devem redobrar a atenção nesta época

A chegada do outono, com as oscilações de temperatura e baixa umidade relativa do ar, contribuem para o aumento de riscos de doenças respiratórias, sendo as principais gripes e resfriados, provocados por diferentes vírus.

Neste ano, houve uma aumento dos casos de bronquiolite causados por vírus sincicial respiratório, especialmente em crianças.

“Essas infecções e o tempo seco propiciam também o agravamento de doenças crônicas como asma, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e rinite alérgica, além do aumento das pneumonias causadas tanto por vírus quanto por bactérias”, explica Michele Andreata, médica pneumologista da Saúde no Lar.

Por isso, nesta época, a diferenciação dos sintomas é fundamental. A pneumologista lista alguns sintomas de cada doença:

  • O resfriado costuma se manifestar com coriza, congestão nasal e tosse leve, geralmente sem febre alta;
  • a gripe, por sua vez, causa febre mais elevada, dores no corpo e mal-estar intenso;
  • nos casos de pneumonia, observam-se febre persistente, dor no peito, tosse com expectoração e, frequentemente, falta de ar associada a tosse intensa.

“As doenças crônicas, como a asma e a DPOC, podem apresentar piora dos sintomas respiratórios habituais, principalmente a falta de ar e a tosse. Diante da dificuldade de diferenciar algumas dessas condições somente pelos sintomas, é imprescindível procurar avaliação médica quando houver quaisquer sinais de gravidade ou piora progressiva”, afirma a médica.

Cuidados

Pacientes com doenças respiratórias crônicas, doenças cardíacas ou imunossupressão precisam redobrar a atenção nesta época do ano. Entre os cuidados essenciais, Andreata destaca a importância de manter o tratamento regular, sem interrupção dos medicamentos prescritos, e de garantir as vacinas em dia, sobretudo contra influenza, COVID-19 e pneumonia, conforme indicação médica.

“Deve-se evitar lugares fechados e aglomerados, pois aumentam o risco de exposição a vírus e bactérias, e ficar atento à hidratação adequada, pois o ar mais seco favorece irritações nas vias aéreas. Manter o ambiente arejado, evitar contato com fumaça e poluentes, e buscar atendimento médico rapidamente diante de qualquer piora dos sintomas, são atitudes fundamentais para prevenir complicações”, recomenda a pneumologista.

Prevenção

Veja algumas medidas para prevenir doenças respiratórias:

  • Lavar as mãos frequentemente e evitar levar as mãos aos olhos, nariz e boca;
  • Arejar bem os ambientes, mesmo nos dias mais frios, para favorecer a circulação do ar;
  • Manter uma alimentação equilibrada, com boa hidratação, pois isso contribui para o fortalecimento do sistema imunológico;
  • Uso de máscara em locais de maior risco, como hospitais ou espaços muito fechados;
  • Manter a carteira de vacinação atualizada, especialmente para gripe e COVID-19, é essencial para pacientes de todas as idades;
  • Evitar contato próximo com pessoas com sintomas de infecções respiratórias;
  • Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Segundo a pneumologista Michele, o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é motivo de preocupação, pois indica maior circulação de vírus respiratórios, como influenza, vírus sincicial respiratório, SARS-CoV-2 e outros agentes.

“Esse cenário pode sobrecarregar os serviços de saúde e representa um risco maior especialmente para crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas ou imunossupressão. A alta dos casos de SRAG reforça a importância de manter as medidas de prevenção, buscar diagnóstico precoce diante de sintomas de gravidade – como falta de ar intensa, dor no peito e febre persistente – e garantir a vacinação de todos”, reforça.

A médica destaca que o acompanhamento próximo de pacientes com quadros respiratórios e o uso criterioso dos recursos hospitalares são essenciais para controlar o impacto dessas síndromes neste período do ano.

Fonte: Itatiaia

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