• loja.muzambinho.com
  • Muzambinho.com
  • muzambinho.com.br
  • Muzambinho.com

Dia do Meio Ambiente: pautas ambientais são o tema menos acessado na mídia pelos brasileiros, mostra pesquisa

Redação5 de junho de 20258min0
natureza-planeta-terra-meio-ambiente
1 em cada 4 brasileiros entrevistados afirma não ter aprendido sobre questões ambientais no ensino básico e indicam como principal motivo para o distaciamento do assunto

Ao longo do último ano, o termo “sustentabilidade” gerou cerca de 18 milhões de conteúdos no Google Brasil. Apesar da vasta oferta de informações, nem sempre isso foi acompanhado pelo interesse ativo da população: de acordo com uma pesquisa recente da Bulbe Energia, que desvendou os tópicos mais consumidos e discutidos nacionalmente em 2025, pautas ambientais ocupam a última posição no ranking dos assuntos mais buscados de forma ativa no país.

A pesquisa, realizada com centenas de entrevistados de todas as regiões, investigou o grau de atenção dos envolvidos em relação a temas ambientais, compreendendo qual lugar assuntos sobre sustentabilidade ocupam na rotina do brasileiro. Os dados mostram que, no atual momento, menos da metade dos participantes (42,6%) consome regularmente conteúdos sobre meio ambiente e sustentabilidade — o menor percentual de adesão entre os dez temas avaliados.

A diferença de engajamento fica ainda mais evidente quando comparado a outras áreas de informação. Saúde e bem-estar lideram o ranking, com 70,2% de adesão, seguidos por finanças pessoais (66%) e esportes (65,4%). A sustentabilidade ambiental, apesar de sua relevância, segue à margem do consumo espontâneo de notícias e conteúdos nas redes sociais, jornais e demais meios de comunicação.

Um possível motivo para o contato limitado com o assunto está na formação escolar: 43% dos entrevistados afirmaram ter tido pouco ou nenhum contato com temas ambientais na época da escola, seja por abordagens superficiais ou ausência total no currículo. Na vida adulta, o aprendizado sobre o tema ocorre principalmente por meio da mídia, redes sociais e experiências cotidianas, enquanto a educação formal representa uma parcela menor desse conhecimento.

O que pode explicar o baixo “repertório ambiental” dos entrevistados. A pesquisa aponta que termos-chave relacionados à sustentabilidade — como pegada de carbono, ciclo da água e combustíveis fósseis — têm pouca presença no conhecimento cotidiano da população. Embora esses conceitos façam parte do ensino básico, a maioria das pessoas não os lembra com clareza atualmente.

Para André Mendonça, Diretor de Operações da Bulbe, isso ajuda a explicar por que tantos brasileiros ainda têm dificuldade de compreender a gravidade da crise climática.

“Muitos dos conceitos que deveriam ser aprendidos na escola são complexos e pouco contextualizados no cotidiano das pessoas, o que dificulta o entendimento e, consequentemente, a percepção dos impactos reais dessas questões no planeta. Essa falta de familiaridade contribui para que a urgência das mudanças climáticas não seja plenamente compreendida pela população”, completa.

Fontes duvidosas e linguagem difícil 

Entre os demais obstáculos para o consumo contínuo de conteúdos ambientais, 27,6% dos entrevistados indicam que informações sobre meio ambiente “circulam pouco no dia a dia” ou são difíceis de encontrar. Já quase 19% apontam que, no geral, as fontes são consideradas pouco confiáveis ou contraditórias.

O formato e a linguagem também afastam parte do público: 16% classificam conteúdos voltados ao ambiental como longos, densos ou pouco objetivos, enquanto 12,2% reclamam da ausência de exemplos práticos ou recursos visuais que facilitem a compreensão.

Interesse reativo

De acordo com a pesquisa, um em cada quatro brasileiros entrevistados se consideram mal-informados sobre meio ambiente — incluindo os que se classificam como nada, pouco ou razoavelmente informados. Essa percepção ajuda a explicar por que a pauta ambiental ainda ocupa um espaço tão restrito no repertório informativo da população.

Na prática, conforme comprovam as experiências dos entrevistados, o interesse sobre questões ambientais tende a surgir principalmente em momentos de crise, como desastres naturais ou impactos diretos no dia a dia das pessoas.

Fora essas situações, o contato com o tema costuma aparecer de forma passageira e superficial, muitas vezes por meio do consumo de filmes, séries ou conteúdos virais nas redes sociais — formatos que até atraem a atenção momentânea, mas raramente promovem um engajamento contínuo ou aprofundado.

METODOLOGIA

Entre os dias 26 e 27 de maio de 2025, a Bulbe Energia ouviu 500 pessoas de diversos segmentos produtivos, faixas etárias, classes sociais e regiões do país. Mulheres e homens foram entrevistados individualmente, respondendo às perguntas por meio de questionário estruturado em formato online.

Sobre a Bulbe Energia

Com sede em Belo Horizonte, MG, a Bulbe Energia atua na distribuição de energia solar via usinas próprias desde 2017. Atualmente, a empresa conecta milhares de consumidores à energia sustentável e mais econômica por meio de um processo totalmente digital, que reafirma o forte compromisso com a clareza, imparcialidade e acessibilidade das informações oferecidas. Com mais de R$300 milhões já investidos em projetos solares, a Bulbe Energia projeta alcançar a marca de R$1 bilhão em investimentos, ampliando sua presença em diversos estados brasileiros. Somente em 2024, seus assinantes economizaram, juntos, mais de R$18 milhões ao optarem pela alternativa limpa e sustentável da Bulbe Energia.

  • Muzambinho.com

Deixe um Comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios estão marcados com *