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Golpe do falso investimento: entenda como funciona e confira dicas para não cair em ciladas

Redação25 de julho de 20255min0
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Promessas de lucro rápido e acima do mercado têm sido usadas para fazer vítimas no país

Investir tem se tornado cada vez mais simples e prático. Muitos bancos oferecem diversas opções aos seus clientes, e com alguns comandos no aplicativo, já é possível obter seus primeiros rendimentos. Além disso, investir se tornou um objetivo comum para muitos brasileiros que buscam fazer seu dinheiro render mais do que a poupança. No entanto, é preciso tomar cuidado para não cair no golpe do falso investimento.

O golpe acontece quando uma pessoa ou empresa tenta convencer a vítima a aplicar seu dinheiro em uma oportunidade que na verdade não existe.  Golpistas costumam usar a promessa de retornos rápidos, fáceis e sem risco, algo que não é comum no mercado financeiro legítimo.

Esses esquemas são divulgados por perfis falsos em redes sociais, aplicativos de mensagens como o WhatsApp e, até mesmo, sites que imitam páginas oficiais de bancos ou corretoras.

De acordo com o delegado Eibert Moreira, diretor do Departamento Estadual de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC), os criminosos apresentam-se como uma espécie de gestor de investimentos, orientando sobre quais são mais lucrativos, com falsas promessas de retornos superiores aos que o mercado financeiro oferece.

Depois disso, a vítima injeta dinheiro em plataformas falsas, visualizando os valores depositados no aplicativo ou no site.

“Na sequência, o falso corretor indica como fazer os investimentos, a pessoa deposita o dinheiro e enxerga os lucros em criptomoedas ou em algum ativo investido com rentabilidade acima da média.”

Uma vez que o dinheiro está circulando, o falso corretor vai indicando outras possibilidades e soluções ainda melhores. “Assim, a vítima deposita cada vez mais dinheiro e, no fim, não consegue retirar o valor”, diz.

Como se prevenir?

Uma das dicas, segundo o delegado, é não fazer transferência via Pix, boleto ou cartão para uma plataforma sem conferir se possui registro legal no Brasil.

Outra recomendação é pesquisar se ela está registrada na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e procurar corretores de empresas conhecidas que possam confirmar a existência do suposto investimento.

Também desconfie se você se sentir pressionado a decidir. Golpistas costumam criar um senso de urgência, colocando as vítimas sob pressão para fazer com que elas tomem decisões sem pensar ou pesquisar direito.

Além disso, investimentos pouco detalhados ou contratos confusos, mesmo que pareçam ser ofertas “imperdíveis”, também podem ser perigosos.

Tenha cuidado com relatos exageradamente positivos. Grupos com “investidores” elogiando incessantemente os lucros são um sinal de manipulação.

Fique atento ainda aos resgates iniciais de valores. A possibilidade de fazer um depósito inicial de aproximadamente R$ 500, que em poucos dias rentabiliza entre 25% a 50% de lucro, com a efetivação do resgate, deve ser um sinal de alerta.

Caí no golpe, e agora?

A orientação é registrar imediatamente a ocorrência na delegacia mais próxima ou na delegacia virtual, e reunir todos os documentos possíveis (e-mails, mensagens, chave Pix, contas de redes sociais, comprovantes de pagamento).

A partir destes dados, a Polícia poderá buscar a autoria, trabalhando na investigação patrimonial para fazer bloqueios, e futuramente ressarcir as vítimas.

Também busque a ajuda de um advogado com experiência em golpes financeiros. Isso será essencial para analisar a dinâmica dos fatos e buscar uma solução jurídica adequada.

Fonte: O Tempo

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