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Encontro dos Formandos de 1991 da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho

Redação5 de agosto de 20254min0
Primeiro encontro inédito, depois de 34 anos, dos formandos de 1991 em educação física da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho. (ESEFM).

ABRAÇO AO TEMPO (Poema)

Trinta e quatro anos, um sopro, um rio, um mar.

Corpos moldados pelo tempo, histórias tatuadas na pele, alegrias que brilham, dores que ensinaram a amar.

Na sala sagrada, onde o corpo se move e o cérebro sorri, quantas aulas dançaram no chão da vida?

Quantos passos, saltos, gestos, nasceram do encontro entre ciência e paixão?

Recordo o método da natureza, educação física ecológica, Mosston e seus estilos, a cinesiologia que lê o momento como poesia, o paradigma bioecológico, e a ciência da motricidade humana, que nos lembra: somos corpo, mente, mundo.

Hoje, no topo da nossa própria existência a pergunta ecoa:

O que fazer com o tempo que nos resta?

Talvez isto: Abraçar.

Abraçar com energia, para semear saúde, regar a paz e colher Amor.

 

Muzambinho 2 de agosto de 2025.

Aos formandos de 1991…

Os corações estão acelerados…
As emoções surgem como num passe de mágica.
Ah, a nostalgia… Saudades de cada lugar que nos é tão familiar…
E de cada um que, durante três anos, nos ajudou a caminhar.

Quantas marcas e histórias ficaram gravadas neste lugar…
A alegria de estarmos iniciando o primeiro passo em 1989…
A chegada, o novo, as pessoas trazendo seus sonhos!

Na mochila, a incerteza de que tudo daria certo;
o sorriso surgindo em cada novo aluno;
e um abraço tímido que era dado…

A faculdade era um sonho a ser realizado — com o primeiro pontapé lançado!
Ah, meu Deus… Cada professor que entrava na sala era um novo componente, mais uma disciplina.
Com algumas, a empatia surgia como uma semente germinando;
com outras, era preciso regar — e nós íamos aprendendo e ensinando a todo momento.

Com o tempo, alguns desistiram — talvez por vontade própria,
talvez pela dificuldade de cursar uma faculdade longe de casa, longe da família,
que tanto nos incentivou — ou por motivos desconhecidos e adversos…

Mas, ao longo dos anos, fomos nos tornando convictos
de que aquilo era, de fato, a realização de um sonho,
transformando-se em profissão.

Os professores, como maestros e mestres, nos mostravam
que teríamos que lutar por nosso lugar ao sol — assim como eles fizeram.

Depois de 1991, não teríamos mais os ensinamentos diários dos mestres,
mas tomamos as rédeas da nossa batuta,
e com ela passamos a reger nossa própria profissão.

Com o tempo, muitos perderam o contato,
mas seguiram na profissão; outros mudaram de rumo…
Alguns nos deixaram e partiram para outro plano —
mas certamente estão felizes com as conquistas de cada um de nós.

Estamos em 2025.
Quantos abraços e sorrisos serão dados, quantos momentos relembrados!
Quanta história para recordar…
Quantas novidades: casamentos, filhos, aposentadorias, netos…
Acredito que o dia 2 de agosto de 2025 será pequeno para tantas conquistas.

Celebrem. Comemorem. Sorriam. Abracem. Criem memórias.

Felicidades e parabéns a todos os meus companheiros de profissão,
a todos os professores e funcionários dessa renomada instituição,
hoje uma faculdade federal.

Gratidão a todos vocês por fazerem parte de um momento único —
lá do início, lá da formatura… e agora.

Abraços,
Márcia Aparecida Vigato.

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