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Amamentação sem culpa: especialistas alertam sobre mitos e importância da rede de apoio

Redação12 de agosto de 20258min0
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Apesar de natural, amamentar não é instintivo e requer um olhar mais acolhedor para a mulher

Embora o aleitamento materno seja amplamente incentivado pelos benefícios que oferece ao recém-nascido e à mãe, ele ainda é cercado por idealizações e cobranças excessivas. A verdade é que amamentar, por mais natural que seja, nem sempre é simples ou instintivo, e esse início requer acolhimento.

Para a ginecologista e obstetra dra. Marina Gonzales, da Clínica Célula Mater, credenciada Omint, a amamentação deve ser encarada como um processo único, construído aos poucos e diferente para cada mulher. “Amamentar é algo que se aprende, não é instintivo. A produção de leite varia de mãe para mãe, assim como a resposta do bebê. E nem sempre é prazeroso desde o início”, destaca.

Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) mostram que apenas 45,8% das crianças brasileiras menores de seis meses são alimentadas exclusivamente com leite materno, número abaixo da meta da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida.

Entre os fatores que dificultam esse processo estão o estresse, a falta de orientação e a ausência de uma rede de apoio efetiva, conforme explica a enfermeira obstetra e consultora internacional em lactação da Célula Mater, Aline Alvares. “Esse pode ser um momento muito solitário para muitas mulheres. Por isso, a família precisa estar envolvida, participando ativamente da rotina, seja colocando o bebê para arrotar, trocando fraldas ou acolhendo a mãe”, comenta.

Sucção, bomba ou mamadeira?

A dúvida sobre o que mantém a produção de leite é comum. Para dra. Marina, o contato pele a pele e a sucção do bebê costumam ser mais eficazes, mas cada família precisa encontrar sua própria dinâmica. “O importante é entender que não há uma regra. Existem mães que optam por extrair o leite e alimentar o bebê de outras formas, e está tudo bem”, diz.

Aline complementa que a escolha da forma de amamentar deve ser livre de culpa. “A produção pode diminuir com a ausência da sucção, mas isso não quer dizer que a amamentação acabou. O importante é respeitar os limites da mãe e buscar alternativas que funcionem para aquele contexto”.

Mitos que atrapalham

A desinformação também contribui para o abandono precoce do aleitamento. Algumas crenças ainda rondam esse momento tão delicado. Entre os principais mitos apontados pelas profissionais, estão:

·     Leite fraco: não existe leite fraco. A composição do leite materno é perfeita para cada bebê.

·     Amamentar é instintivo: na verdade, amamentar é um aprendizado, tanto para a mãe quanto para o bebê.

·      Existem alimentos que aumentam a produção de leite: nenhum alimento específico tem esse poder. O que realmente ajuda é o contato com o bebê e a hidratação adequada.

·    A alimentação da mãe interfere no comportamento do bebê: salvo casos de intolerância, a mãe deve se alimentar bem e com equilíbrio, sem necessidade de restrições alimentares.

·     O tamanho da mama interfere na produção de leite: o tamanho das mamas não tem relação com a quantidade de leite produzida.

Pré-natal também prepara para a amamentação

A orientação precoce pode fazer toda a diferença. Conversar sobre a amamentação ainda no pré-natal é essencial, sobretudo em casos específicos, como o de mulheres que fizeram cirurgia de redução de mama e podem precisar de acompanhamento individualizado desde antes do parto.

“Se criarmos muitas regras e idealizações, arriscamos perder uma amamentação que poderia ter sido longa. É uma fase desafiadora, em que a mulher já se cobra demais. Por isso, nosso papel é ajudar, não pressionar”, conclui dra. Marina.

Sobre a Omint

Há 45 anos, a Omint iniciou suas operações no Brasil com o lançamento do primeiro plano de saúde de alto padrão do país. Desde então, é referência absoluta nesse segmento de mercado, mantendo viva a sua vocação de cuidar de pessoas, com o compromisso de proporcionar um serviço médico de máxima qualidade e grande foco na prevenção e promoção da saúde.

Os valores humanos e o rigor com o padrão de excelência elevaram ao mais alto nível o índice de recomendação entre os clientes, gestores de Recursos Humanos e credenciados e tornaram os planos médicos e odontológicos Omint objeto de desejo no pacote de benefícios de executivos e colaboradores das empresas e elevando o tempo médio de permanência de nossos clientes, muito além da média de mercado.

Em 1999, a Omint inaugurou uma clínica odontológica própria para atendimento exclusivo dos clientes de seus planos e particulares, trazendo para esse segmento uma qualidade até então inédita. Atualmente com duas unidades em São Paulo, a Clínica Omint Odonto e Estética oferece o estado da arte da odontologia, tendo sido a primeira clínica odontológica brasileira a conquistar a certificação JCI (Joint Commission International), o mais importante selo de qualidade mundial para instituições de saúde.

Seguindo sua vocação de cuidar de pessoas, em 2015 o Grupo Omint lança a Omint Seguros, replicando no mercado de seguro de pessoas o modelo de excelência construído pelo Grupo no segmento de saúde suplementar. A Omint Seguros comercializa atualmente seguros de vida individual, de vida em grupo e de viagem.

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