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Coração em xeque: doenças cardiovasculares matam 400 mil brasileiros por ano e atingem 20,5 milhões de pessoas no mundo

Redação18 de setembro de 20258min0
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No Brasil, falar sobre saúde cardíaca é urgente

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no país, respondendo por aproximadamente 400 mil óbitos anuais, o que equivale a uma morte a cada 90 segundos. No cenário internacional, a Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) estima que mais de 20,5 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência dessas enfermidades.

Entre os fatores de risco, a hipertensão ocupa lugar de destaque. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45% dos adultos brasileiros entre 30 e 79 anos são hipertensos, o que representa cerca de 50,7 milhões de pessoas. A média global é de 33%. Entre os brasileiros hipertensos, 62% já têm diagnóstico, mas apenas 33% conseguem manter a pressão controlada, elevando os riscos de complicações.

A pressão alta não é o único desafio. Hábitos como tabagismo, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e estresse contribuem para quadros graves, como infarto e insuficiência cardíaca. A SBC alerta que cerca de 2 milhões de brasileiros convivem com insuficiência cardíaca, com aproximadamente 240 mil novos casos registrados a cada ano.

Congresso de cardiologia debate novas tecnologias

A 80ª edição do Congresso Brasileiro de Cardiologia acontece de 18 a 20 de setembro de 2025, em São Paulo, reunindo especialistas, instituições médicas e marcas que impulsionam a evolução da cardiologia no país. O encontro, organizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, é considerado um dos maiores da área na América Latina, consolidando-se como espaço de atualização científica, troca de experiências e apresentação de tecnologias voltadas à saúde cardiovascular.

Presente no evento, a G-TECH leva ao congresso seu portfólio de equipamentos para monitorização e cuidado com foco na saúde do coração, reforçando o compromisso da empresa em oferecer soluções tecnológicas de qualidade acessível para profissionais e pacientes.

“Participar do Congresso Brasileiro de Cardiologia é fundamental para reafirmarmos nossa posição de liderança em equipamentos para monitorização cardiovascular e, ao mesmo tempo, para acompanhar de perto as necessidades dos profissionais da área”, afirma Pedro Henrique de Abreu, gerente de Marketing da G-TECH. “Mais do que expor produtos, buscamos ouvir, trocar experiências e fortalecer o relacionamento com médicos, sociedades científicas e parceiros.”

Entre os destaques do estande estão os aparelhos de medição da pressão arterial BPGP480BT e LA850BT, ambos com conexão via bluetooth, que permitem integração com dispositivos móveis, além do sistema de M.A.P.A. (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), voltado à disseminação desse tipo de exame em ambiente de consultório. Todos os equipamentos estarão disponíveis para demonstração prática, possibilitando que os congressistas testem a acuracidade e a facilidade de uso das soluções.

Cuidados desde o berço
A prevenção começa cedo. Para os recém-nascidos, o principal exame recomendado é o teste do coraçãozinho, feito entre 24 e 48 horas após o nascimento. Segundo o Ministério da Saúde, ele tem como objetivo detectar precocemente cardiopatias congênitas críticas, malformações presentes desde o nascimento. Trata-se de um procedimento simples, indolor e não invasivo, realizado com um sensor que mede os níveis de oxigênio no sangue. Caso seja identificada alguma alteração, o bebê pode ser encaminhado para exames complementares, como o ecocardiograma.

Eles vs elas
Embora as doenças cardíacas possam afetar homens e mulheres, os impactos são diferentes. Conforme dados da World Heart Federation, os homens tendem a manifestar problemas cardíacos mais cedo, a partir dos 45 anos, especialmente o infarto do miocárdio. Os sintomas mais comuns incluem dor no peito, falta de ar e suor excessivo.

Nas mulheres, os riscos aumentam após os 55 anos, com a chegada da menopausa e a queda da proteção hormonal. Os sintomas, no entanto, costumam ser mais sutis: cansaço extremo, náuseas e dores nas costas ou mandíbula. A OMS ressalta que essa diferença de sinais faz com que muitas mulheres demorem a procurar ajuda médica, o que pode agravar o quadro.

Prevenção via monitoramento da pressão arterial
Entre as medidas de prevenção, o acompanhamento da pressão arterial é uma das mais eficazes. A OMS alerta que a hipertensão pode permanecer assintomática por anos, o que reforça a importância de aferições regulares.

Segundo Pedro Henrique Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-Tech, os avanços tecnológicos facilitaram o acesso ao monitoramento em casa. “Hoje é possível medir a pressão com aparelhos automáticos de fácil manuseio, o que permite um acompanhamento mais frequente e ajuda na detecção precoce de alterações”, afirma.

Ele destaca, porém, que a eficácia depende do uso correto. “É fundamental escolher equipamentos devidamente certificados e calibrados, além de seguir as orientações do fabricante para garantir uma medição precisa”, completa.

No mercado, existem diferentes modelos de monitores que se adaptam a perfis variados de usuários: alguns oferecem conectividade com aplicativos para registro de dados, outros contam com recursos de detecção de arritmias e também há opções voltadas ao uso doméstico cotidiano, priorizando praticidade e confiabilidade.

O avanço da medicina e da tecnologia oferece ferramentas cada vez mais acessíveis para reduzir os números alarmantes das doenças cardiovasculares. No entanto, especialistas reforçam que nenhum recurso substitui a adoção de hábitos saudáveis e o acompanhamento médico regular. Em um país onde o coração ainda é a principal causa de morte, a informação e a prevenção se tornam estratégias indispensáveis para salvar vidas.

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